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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Uma área gigantesca da Floresta Amazônica, 1.445 quilômetros quadrados, do tamanho da cidade do Rio de Janeiro, foi destruída somente no mês de setembro, em função do incentivo dado pelo governo Bolsonaro a atividades ilegais como garimpos de ouro e pedras preciosas, agronegócio, madeireiras, entre outras. A área desmatada foi a maior da série histórica iniciada em 2015, de acordo com dados do monitoramento por satélite Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Graças a Bolsonaro e seu incentivo à devastação, com três meses restantes em 2022, o desmatamento acumulado este ano já superou o registrado de janeiro a dezembro de 2021. Esta situação alarmante gera impactos sobre a própria floresta, trazendo mudanças climáticas severas para todo o Brasil, e para o mundo.
De acordo com a ONG Observatório do Clima, essa devastação pode ter emitido 70 milhões de toneladas de gás carbônico, o equivalente ao que um país como a Áustria emite o ano inteiro. “O acompanhamento por satélite permite alertar sobre o que vem acontecendo. É importante que toda a sociedade tome conhecimento e se posicione defendendo a floresta e o meio-ambiente, já que o desmatamento traz efeitos negativos para a nossa vida”, lembrou Cida Cruz, diretora da Secretaria de Meio-Ambiente do Sindicato.
Lembrou que o meio-ambiente está se tornando uma questão cada vez mais fundamental. “Não só aqui no Brasil, mas em todo o mundo, há uma luta entre os que querem preservar para a inclusão e o desenvolvimento sustentável, e os que pensam só em explorar de forma irresponsável e criminosa para obter lucro”, observou.
Lembrou que cada vez mais aumenta o embate entre aqueles que defendem o desmatamento e os que têm consciência sobre o que representa o meio-ambiente e os prejuízos da destruição da floresta. "Por isto mesmo”, ressaltou, "é importante o levantamento feito pelo Inpe desde 2015".