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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Caros Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A coordenação da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), candidatos a presidente e vice, emitiu uma nota nesta quinta-feira (6) agradecendo o apoio público de economistas responsáveis pela criação do Plano Real. Foi o plano de mudança da moeda brasileira que derrotou os maiores índices de inflação e desvalorização da moeda brasileira na história do país, superando os patamares de 1.000% ao ano, herança econômica deixada após 21 anos de ditadura militar, já que a recessão começou ainda no governo do general João Figueiredo.
No texto dos criadores do Plano Real e da estabilidade monetária do país, a posição em apoio a Lula dos economistas André Lara Resende, Armínio Fraga, Edmar Bacha, Pedro Malan e Pérsio Arida revela que a decisão é um "ato de grandeza e de compromisso público com o Brasil".
Bacha, Malan e Arida declararam apoio a Lula nesta quinta. Fraga, que presidiu o Banco Central no segundo governo Fernando Henrique Cardoso, já havia se manifestado na terça (4) e Lara resende expressou apoio ao candidato do PT ainda no primeiro turno.
Bolsonaro ameaça a economia
Os economistas consideram que os arroubos e ameaças de Jair Bolsonaro à democracia prejudicam a economia do Brasil, ameaçam a estabilidade e impedem uma recuperação econômica e social sustentável. O próprio Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou apoio a Lula.
“Estamos a caminho de um regime autocrático, o que é não é bom pra economia”, disse o economia Pérsia Arida, um dos “país” do Real.
"Estivemos juntos no processo de redemocratização que derrotou a ditadura militar e, agora, juntos novamente, vamos derrotar o autoritarismo, o obscurantismo, o negacionismo e os desmontes de Bolsonaro, além de recuperar a economia brasileira, reduzindo a inflação e voltando a gerar emprego e renda para o povo brasileiro", diz o texto dos cinco economistas, vinculados historicamente ao PSDB e ao governo FHC.