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Arte: Anapar

Imprensa SeebRio

A tentativa de retirada de patrocínio e de aprovação de leis e normas para fragilizar os fundos de previdência fechados, como a Previ dos funcionários do Banco do Brasil, e a Funcef dos empregados da Caixa Econômica Federal, será o foco do seminário “Retirada de patrocínio e outros ataques” que estará acontecendo no canal do You Tube da Associação Nacional dos Participantes de Previdência Complementar (Anapar), nesta sexta-feira (16), das 9h às 13h. O evento será via Zoom, e transmitido pelo canal da Anapar.

As inscrições podem ser feitas no link: https://forms.gle/NuSHxMqjKcaK2WzU6.

“Nos últimos anos sofremos diversas tentativas para enfraquecer os fundos de pensão fechados e passar os recursos dos trabalhadores, geridos por essas entidades, para o mercado”, explica o presidente da Anapar, Marcel Barros, que irá conduzir os debates do seminário ao lado da diretoria regional da Anapar MG/ES, Claudia Ricaldoni. “Entre esses ataques estão as tentativas de alterar as leis complementar 108 e 109, propostas ano passado pelo IMK-ME, grupo que reúne entidades do Mercado de Capitais e do próprio Ministério da Economia”, alerta Marcel.

Também serão debatidos no seminário formas de enfrentar esses ataques e para garantir as conquistas e os direitos acumulados pelos associados e associadas dos fundos de pensão complementar. “Estamos falando de um patrimônio de R$ 1,1 trilhão, acumulado ao longo de toda uma vida laboral, por milhares de trabalhadores e trabalhadoras para terem uma aposentadoria digna”, pontua Marcel.

Participam também do seminário, como expositores:

José Ricardo Sasseron: ex-presidente da Anapar e ex-diretor eleito de Seguridade da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Ele irá analisar o arcabouço normativo e como o sistema tem sido desconstruído por dentro, com a edição de resoluções e outras normas que visam fragilizar a previdência complementar fechada.

Fabiano Silva dos Santos: advogado e professor universitário. Fabiano abordará os autos de infração no âmbito da Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC), como os ataques à credibilidade do sistema. Um dos casos emblemáticos é o da Sete Brasil.