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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
No mês de setembro é realizada a campanha “Setembro Amarelo” em defesa da vida e para prevenir e evitar o suicídio, uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade.
Números da última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, revelam que são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados. A estimativa é de sejam mais de um milhão de casos anualmente.
Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha de valorização da vida. Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!”.
Números no Brasil
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Todos os dias morrem mais gente de suicídio do que do vírus HIV, malária ou câncer de mama, o que confirma a relevância das políticas preventivas na sociedade. A maioria dos casos é de doenças psíquicas não tratadas. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
Mundialmente, a taxa de suicídio está diminuindo, com a taxa global diminuindo de 36%, diminuições variando de 17% na região do Mediterrâneo Oriental a 47% na região europeia e 49% no Pacífico Ocidental. Mas na Região das Américas, as taxas aumentaram 17% no mesmo período entre 2000 e 2019.
No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. Nos países mais pobres do planeta ocorre o contrário: mais mulheres dão cabo de sua vida do que homens.
“É importante participarmos desta campanha e evitar que pessoas cheguem ao extremo de dar cabo de sua própria vida. Temos uma preocupação pois a depressão levam as vezes ao suicídio e crescem a cada dia o número de bancários com doenças psíquicas. Por isso cobramos tanto dos bancos uma política de prevenção e combate a estes males, dando fim à cobrança desumana de metas, pressão e assédio moral. Melhorar e humanizar as condições de trabalho ajudam a garantir o bem estar das pessoas, elevando a autoestima e o bem estar, levando o trabalhador a valorizar a vida”, disse o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo. O sindicalista sugere que a categoria compartilhe nas redes sociais, imagens e mensagens da campanha pela valorização da vida.