Como se não bastasse a intransigência dos bancos nas mesas de negociação com os bancários, o Itaú superou todos os limites toleráveis na imposição de metas cada vez mais desumanas. No Rio, gestores da Zona Sul, Região da Leopoldina e Centro estão praticando assédio moral e pressão por metas que têm levado bancários ao adoecimento, vítimas de síndrome de Burnout e síndrome do pânico, entre outras doenças.
“Temos recebido seguidas denúncias de funcionários do Itaú que Gerentes Gerais estão assediando moralmente trabalhadores e muitos estão à base de remédios, sofrendo doenças psíquicas em função da pressão por metas e sobrecarga de trabalho”, explica o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo
O Sindicato está visitando as unidades e anunciou que, se o assédio permanecer, não está descartada paralisações nas agências onde as práticas de pressão psicológica estão acontecendo. “O gerente precisa lembrar que também é um empregado como outro qualquer, e não um grande acionista do Itaú. Nada justifica esta prática cruel e desumana que traz consequências terríveis para a saúde de bancários e bancárias. Se o problema persistir vamos paralisar as unidades onde o problema estiver ocorrendo”, destacou o diretor do Sindicato, Jorge Lourenço.