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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Serão realizados nesta quinta-feira (11) em 22 capitais, no Distrito Federal e em municípios do interior, atos em repúdio aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de militares do alto escalão que fazem parte de cargos comissionados do atual governo, à democracia e às eleições de outubro deste ano, colocando em dúvida as urnas eletrônicas e desrespeitando ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No Rio de Janeiro, a concentração será às 16h, na Candelária.
As manifestações são organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), demais centrais sindicais e movimentos populares que integram as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, além de movimentos estudantis e partidos políticos.
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Artistas apoiam movimento
Artistas como Fernanda Montenegro, Camila Pitanga, Caetano Veloso, Chico Buarque, Maria Bethânia, Anitta, Christiane Torloni, Fábio Assunção, Lázaro Ramos, Alinne Moraes. Milton Nascimento, Wagner Moura, Manui Gavassi, Antonio Pitanga e Gal Costa, entre outros, gravaram vídeo em que lêem a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, de iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).O manifesto será lido em ato público nesta quinta-feira (11), no Pátio das Arcadas do icônico prédio do Largo São Francisco, no centro da capital paulista.
Além de artistas, assinam o documento empresários, advogados, banqueiros, juízes e promotores, políticos, professores, cientistas, intelectuais, jornalistas e anônimos. Até a tarde da última quarta-feira (10), 864 mil pessoas já haviam assinado o documento, entre eles, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Além de Lula, os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã) também assinaram o documento em defesa da democracia.