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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Publicado: 10 Agosto, 2022 - 15h58 | Última modificação: 10 Agosto, 2022 - 16h22
Escrito por: Marize Muniz | Editado por: André Accarini
A inflação dos alimentos, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu 14,72% no acumulado de 12 meses, de julho do ano passado a julho deste ano. E os preços da comida continuam subindo sem parar.
A deflação de 0,68% em julho, provocada pela queda nos preços dos combustíveis, não mudou em nada o apertado orçamento familiar dos trabalhadores de trabalhadoras mais pobres, que têm menos recursos financeiros para enfrentar a alta dos preços, em especial de produtos de primeira necessidade.
Segundo a última Pesquisa de Orçamento Familiar, divulgada pelo IBGE em 2019, as famílias que ganhavam até R$ 1,9 mil gastavam mais de um quinto (22%) de sua renda com alimentação. Já entre as pessoas com a renda mais alta, os gastos com comida representavam 7,6% do orçamento.
E o grupo alimentos e bebidas foi o que registrou a maior alta de preços em julho. Só o leite longa vida subiu 25,46% no último mês. Em junho a alta havia sido de 10,72%.
Derivados como queijo (5,28%), manteiga (5,75%) e leite condensado (6,66%) também avançaram em julho. Outros destaques: a melancia subiu 31,26%,
Os alimentos pesquisados no IPCA que registraram variações acima de dois dígitos no acumulado de 12 meses até julho foram:
Mamão: 99,39%
Melancia: 81,6%
Cebola: 75,15%
Morango: 73,86%
Batata-inglesa: 66,82%
Leite longa vida: 66,46%
Café: 58,12%
Pepino: 53,18%
Manga: 47,51%
Alface: 38,65%
Cenoura: 37,82%
Maracujá: 36,70%
Banana: 35,71%
Feijão: 28,57%
Óleo: 26,33%
Açúcar: 21,9%
Farinha: 19,94%
Manteiga: 19,74%
Pão: 16,95%