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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Bancários e estudantes do IFCS/UFRJ (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro) se uniram na última quinta-feira (4), na Central do Brasil, para panfletar e dialogar com a população sobre a alta dos preços causada pela inflação, especialmente dos alimentos, e sobre como o país pode sair da atual recessão econômica através das eleições deste ano.
“Queremos mostrar à população que a perda de renda, o desemprego e a explosão nos preços dos alimentos são consequências do modelo econômico imposto pelo atual governo, que agravou a crise e tornou a situação do povo muito pior, inclusive levando mais 15 milhões de pessoas à situação de fome, somando 33 milhões de brasileiros e brasileiras que não têm a garantia de comida todos os dias”, disse o diretor do Sindicato Alexandre Batista, coordenador do Comitê de Luta dos Bancários que fez uma ação conjunta com o Comitê do IFCS/UFRJ.
“Os comitês serão permanentes e vamos cobrar também do próximo governo desenvolvimento econômico e melhorias de vida para o povo, além de defender a democracia”, acrescentou o sindicalista.
Violência contra estudante
Durante a manifestação, um fato lamentável; um homem que se identificou como bolsonarista deu um soco por trás no rosto da estudante Mariana Batista, que participava da atividade política.
A agressão deixou escoriações no rosto e em volta do olho da militante, que admitiu ter ficado com medo, mas garantiu que não vai deixar de lutar pelo Brasil e pela democracia nas ruas. O ato de violência deixou os participantes da manifestação pacífica indignados.
“Quanto mais o setor radical do eleitorado do atual presidente promove atos de violência contra quem pensa diferente deles e contra a democracia e o voto popular, mais a sociedade se une em torno da retomada do espírito democrático e de mudança de rumos em nosso país”, avaliou Batista, que defende a eleição de Lula para presidente.
Confira aqui no site, mais detalhes de mais esta violência provocada por setores radicais do bolsonarismo.