Sexta, 05 Agosto 2022 17:32

Comitês de Luta dialogam com a população sobre inflação e carestia

Atividade desta da última quinta-feira (4) foi na Central do Brasil e uniu bancários e estudantes do IFCS/UFRJ
Dirigentes sindicais e estudantes panfletaram no entorno da Central do Brasil denunciando a carestia e alto preços dos alimentos. Alexandre Batista defendeu a mudança do modelo econômico e a democracia Dirigentes sindicais e estudantes panfletaram no entorno da Central do Brasil denunciando a carestia e alto preços dos alimentos. Alexandre Batista defendeu a mudança do modelo econômico e a democracia Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Bancários e estudantes do IFCS/UFRJ (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro) se uniram na última quinta-feira (4), na Central do Brasil, para panfletar e dialogar com a população sobre a alta dos preços causada pela inflação, especialmente dos alimentos, e sobre como o país pode sair da atual recessão econômica através das eleições deste ano.

“Queremos mostrar à população que a perda de renda, o desemprego e a explosão nos preços dos alimentos são consequências do modelo econômico imposto pelo atual governo, que agravou a crise e tornou a situação do povo muito pior, inclusive levando mais 15 milhões de pessoas à situação de fome, somando 33 milhões de brasileiros e brasileiras que não têm a garantia de comida todos os dias”, disse o diretor do Sindicato Alexandre Batista, coordenador do Comitê de Luta dos Bancários que fez uma ação conjunta com o Comitê do IFCS/UFRJ.

“Os comitês serão permanentes e vamos cobrar também do próximo governo desenvolvimento econômico e melhorias de vida para o povo, além de defender a democracia”, acrescentou o sindicalista.  

Violência contra estudante

Durante a manifestação, um fato lamentável; um homem que se identificou como bolsonarista deu um soco por trás no rosto da estudante Mariana Batista, que participava da atividade política.

A agressão deixou escoriações no rosto e em volta do olho da militante, que admitiu ter ficado com medo, mas garantiu que não vai deixar de lutar pelo Brasil e pela democracia nas ruas. O ato de violência deixou os participantes da manifestação pacífica indignados.

“Quanto mais o setor radical do eleitorado do atual presidente promove atos de violência contra quem pensa diferente deles e contra a democracia e o voto popular, mais a sociedade se une em torno da retomada do espírito democrático e de mudança de rumos em nosso país”, avaliou Batista, que defende a eleição de Lula para presidente.

Confira aqui no site, mais detalhes de mais esta violência provocada por setores radicais do bolsonarismo.

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