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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
Dirigentes sindicais bancários participaram nesta terça-feira (2), da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne mais de 200 organizações da sociedade civil. As entidades entregaram uma carta ao Congresso Nacional, repudiando os “constantes ataques” do presidente Jair Bolsonaro (PT) e de seus seguidores contra o processo eleitoral brasileiro, a Justiça Eleitoral e seus juízes e servidores”.
Os signatários do documento afirmam que “é inadmissível que o primeiro mandatário nacional, que deveria dirigir os rumos do país com serenidade e responsabilidade, valha-se de seu cargo, para atuar de forma exatamente oposta a seus deveres jurídicos e institucionais, atacando de forma periódica, reiterada e sistemática o sistema eleitoral brasileiro, dirigindo-lhe críticas infundadas, dúvidas e afirmações desprovidas de respaldo técnico e racional”.
Não ao golpe
As entidades reafirmam compromisso com “a lisura e integridade do processo eleitoral e com as instituições da Justiça Eleitoral” e também pedem “que o Congresso Nacional reaja às ameaças do Presidente da República manifestando-se claramente contrário a qualquer aventura golpista”. O ato contou com grande número de representantes de entidades, movimentos e organizações, além de parlamentares e representantes de embaixadas de vários países.
“A sociedade civil não vai se calar diante dos inúmeros ataques do presidente que, ao invés de preservar o sistema que o elegeu, promove agressões infundadas às instituições eleitorais e motiva setores do governo e apoiadores a destruir o processo eleitoral brasileiro, a Justiça Eleitoral, juízes e servidores, promovendo de forma inescrupulosa discursos de ódio que já resultaram em mortes por motivações políticas”, disse o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, que participou do evento.
O sindicalista disse ainda que “a sociedade civil não vai se calar diante dos inúmeros ataques do presidente que, ao invés de preservar o sistema que o elegeu, promove agressões infundadas às instituições eleitorais e motiva setores do governo e apoiadores a destruir o processo eleitoral brasileiro, a Justiça Eleitoral, juízes e servidores, promovendo de forma inescrupulosa discursos de ódio que já resultaram em mortes por motivações políticas.”
Liberdade para todos
Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) ressaltou que “a defesa do estado de direito é decisiva para a classe trabalhadora, para garantir suas conquistas e garantir uma vida digna com trabalho e liberdade para todos, por isso apoiamos e participamos desse movimento”.
Explicações do governo
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) anunciou que está solicitando a convocação dos ministros Wagner Rosário (CGU), Bruno Bianco (AGU) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), para “debaterem sobre a questão democrática e suas participações na reunião com 70 embaixadores, quando o presidente Bolsonaro fez claros ataques à democracia”. Para o parlamentar, “é dever do Congresso defender o povo brasileiro e a democracia”.
Na segunda-feira (1º), o grupo esteve com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, em reunião que tratou de fiscalização do processo eleitoral.