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Imprensa SeebRio

Desde às 13 horas desta terça-feira (12/7), no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, petroleiros, servidores da educação, dirigentes de diversas categorias, como bancários, e parlamentares participam de um ato em defesa do pré-sal e pela manutenção dos recursos resultantes da sua produção de petróleo para a educação. O protesto é contra o projeto de lei (PL) 1583/2022, que tira recursos destinados a políticas sociais em áreas essenciais para o país. O secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, discursou lembrando que Bolsonaro e seus aliados atacam todas as estatais, inclusive os bancos públicos.

Assista aqui: https://www.facebook.com/watch/?v=1036672557219851.

O Auditório Nereu Ramos está lotado. É também um ato em defesa da Petrobrás e das demais estatais, da soberania nacional. O projeto do governo Bolsonaro pretende acabar com o Fundo Social do Pré-Sal, cujos recursos estão vinculados à aplicação em políticas públicas sociais, principalmente, nas áreas de educação e saúde.

Além disso, autoriza a privatização de todo o excedente do Pré-Sal, que pertencente à União, alertam sindicalistas da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE).

Estudantes, educadores, eletricitários, CUT e demais centrais sindicais e movimentos sociais, que também participam do ato, querem impedir mais esse crime de lesa-pátria do governo. “O fim das vinculações ao Fundo Social do Pré-Sal tem uma estimativa de perda, para o conjunto de políticas sociais que por ele seriam atendidas (educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura, esporte e meio ambiente) de mais de 200 bilhões de reais”, afirma o presidente interino da CNTE, Roberto Leão.

“Bolsonaro aproveita seu último ano de governo e tenta impor mais perdas ao povo brasileiro”, complementou o dirigente.

O ato conta com a participação da FUP e de delegações de todos os seus sindicatos. Na mesa, estão presentes os coordenadores da FUP, Deyvid Bacelar, e da FNP, Adaedson Costa, junto com representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e de outras categorias do setor público, além de parlamentares do PT, PCdoB, PSB, Rede, PSOL entre outros partidos do campo da esquerda.

O Ato Público é organizado pelas Frentes Parlamentares Mistas em Defesa da Soberania Nacional; da Petrobras; e do Serviço Público, com o apoio da FUP, FNP, CNTE, FENTECT, CNE, entre outras entidades.

*Com informações das assessorias de imprensa da CUT, da FUP e CNTE.