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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
As acusações que recaem sobre o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, de assédio sexual e moral contra funcionárias da empresa foi apenas o estopim de um terrível problema que já é realidade na categoria e no país: a violência e a discriminação contra as mulheres, inclusive nos locais de trabalho. A gravidade da situação levou a Contra-CUT (Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) a antecipar o tema na mesa de negociação, que acontece nesta terça-feira, 5 de julho. A desigualdade na categoria contra bancárias vai desde salários menores ocupando a mesma função que os homens ao número maior entre demitidos nos bancos, culminando com a violência do assédio moral e sexual.
O fato de Pedro Guimarães ser amigo íntimo e um dos mais próximos aliados políticos do presidente Jair Bolsonaro (PL) não é por acaso. O machismo faz parte da política e da mentalidade dos ocupantes do atual governo.
Apoio às vítimas
Não é por acaso também que entidades sindicais, como o Sindicato dos Bancários do Rio, criaram um canal de denúncias e apoio às mulheres vítimas de violência física ou moral. O Departamento Jurídico disponibiliza o WhatsApp (21) 98013-0042 para apoiar mulheres vítimas de violência em casa ou no trabalho.
Na terça (5), data da negociação sobre Igualdade de Oportunidades, a categoria realiza, a partir das 11h30, um tuitaço com a hashtag#BastaDeAssédio.