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Ministro Milton Ribeiro saiu do governo após suspeitas sobre atuação de pastores na liberação de verbas no Ministério da Educação
Publicado: 22 Junho, 2022 - 08h59 | Última modificação: 22 Junho, 2022 - 09h28
Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz
A Justiça Federal determinou a prisão preventiva de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta quarta-feira (22). Ele é acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa, tráfico de influência na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Os pastores bolsonaristas Arilton Moura e Gilmar Santos, suspeitos de integrarem um esquema de propina dentro do MEC, também receberam ordem de prisão preventiva que está sendo cumprida pela Polícia Federal.
Ribeiro e ao menos um dos pastores, Gilmar Santos, já foram presos.
Batizada de Acesso Pago pela PF, a operação investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE e foi autorizada pela 15ª Vara Federal do Distrito Federal.
Esta investigação teve início no Supremo Tribunal Federal e foi remetida à primeira instância depois que Milton Ribeiro deixou o Ministério da Educação, em março deste ano.
Ao todo, são cumpridos nesta quarta 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões preventivas. As operações ocorrem nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. A justiça também emitiu uma medida cautelar proibindo contato entre os investigados.