Ministério da Saúde confirma segundo caso de varíola dos macacos no Estado do Rio
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Rio - O segundo caso de varíola dos macacos foi confirmado, na noite deste domingo, no Estado do Rio de Janeiro, pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, o paciente é um homem de 25 anos, morador de Maricá, na Região Metropolitana. Esse é o oitavo diagnóstico positivo no país.
O jovem, que não teve a identidade revelada, não viajou ao exterior, mas teve contato com estrangeiros, informou o Ministério da Saúde. Ele apresenta quadro clínico estável e está sendo monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas secretarias de Saúde estadual e municipal.
"Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito da doença", disse o Ministério da Saúde.
O primeiro caso registrado no estado foi na cidade do Rio de Janeiro. Um homem de 38 anos residente em Londres, que chegou ao Brasil em 11 de junho. Ele procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) no dia seguinte da sua chegada.
De acordo com a SMS, amostras clínicas foram encaminhadas ao Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), referência nacional, e o resultado positivo para a doença foi liberado na última terça-feira (14).
No Brasil, o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado na cidade de São Paulo, no dia 8 de junho. O paciente, um homem de 41 anos que chegou de viagem da Espanha, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções e mucos da pessoa infectada.
Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.