Sábado, 11 Junho 2022 19:02

Comitês de Luta para dialogar com a sociedade sobre a necessidade de eleger Lula

Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Na tarde deste sábado, a plenária da 24ª Conferência Nacional dos Bancários debateu a importância de fazer este ano, em conjunto, a Campanha Nacional e a participação da categoria na luta para derrotar Bolsonaro, eleger Lula presidente e também uma bancada de deputados e senadores que permitam a implementação do projeto de reconstrução do país destruído pelo governo Bolsonaro. O debate aconteceu logo após a exposição dos resultados da consulta do Dieese sobre as prioridades da categoria.

Um dos pontos da pesquisa mostrou que 84,3% dos bancários e bancárias, além da luta pela CCT e acordos coletivos, considera muito importante eleger candidatos a presidente e parlamentares comprometidos com as pautas dos trabalhadores. Outros 12,2% classificam como importante.

“Nossa categoria tem este ano duas tarefas fundamentais: construir uma forte mobilização para sairmos desta campanha vitoriosos e, durante a campanha, lutar também para tirar do poder este governo que jogou o país nesta crise sem precedentes e eleger Lula e uma bancada numerosa que lhe dê apoio”, afirmou o vice-presidente da Contraf-CUT e ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Vinícius de Assumpção.

Diálogo com a sociedade

Para dialogar com a sociedade sobre a necessidade de mudar o governo e os membros do parlamento, o dirigente defendeu a criação de Comitês de Luta dos Bancários, em todo o país, em cada entidade sindical. “É preciso falar sobre a necessidade de eleger um governo inclusivo. Temos a oportunidade de fazer isso agora, de dar para todos a esperança de um país com desenvolvimento econômico, distribuição de renda, com respeito à democracia e pela vida”, afirmou.

Vinícius defendeu o uso da experiência do movimento sindical bancário para a organização dos comitês e também das Brigadas Digitais. Explicou que as brigadas vão atuar nas mídias virtuais de forma a defender a eleição de Lula presidente e divulgar as propostas que o movimento sindical fará ao seu governo. “Vai ser uma forma de enfrentarmos os robôs bolsonaristas que certamente farão nas redes sociais a política do ódio e da mentira tentando eleger o seu candidato”, explicou.  

 

 

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