Quarta, 08 Junho 2022 22:14

Presidente da CUT denuncia tragédia econômica e social como legado do governo Bolsonaro

Sérgio Nobre destaca importante a missão das brigadas digitais e dos comitês populares para derrotar as fake news e eleger Lula presidente
Sérgio Nobre, presidente da CUT, fez um relato da pior crise econômica e social do Brasil e aponta o maior responsável: o governo Bolsonaro Sérgio Nobre, presidente da CUT, fez um relato da pior crise econômica e social do Brasil e aponta o maior responsável: o governo Bolsonaro

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Sérgio Nobre participou da abertura solene dos congressos nacionais dos bancos públicos, nesta quarta-feira (8), saudando os cerca de 700 delegados e delegadas que participam do evento até a Conferência Nacional da categoria, que acontece nesta sexta, sábado e domingo (10, 11 e 12 de junho) e destacou a importância das instituições públicas durante o auge da crise da pandemia no Brasil.

“A Caixa distribuiu o auxílio emergencial a 60 milhões de brasileiros e brasileiras em situação vulnerável, reforçando a importância dos bancos públicos para o país”, disse.

A crise tem culpado

Nobre disse que o Brasil está vivendo a mais grave crise de sua história por culpa do que ele chamou de “desgoverno Bolsonaro”, comsiderando que a recessão não foi causada apenas pela pandemia da covid-19. 

“O Brasil vive o pior período de sua história por culpa deste governo criminoso de Jair Bolsonaro e é a classe trabalhadora quem paga a conta. O país era a sexta economia do mundo nos governos Lula e Dilma e caiu agora para a 13ª posição. Um terço da população brasileira está desempregada, desalentada – desistiu de procurar trabalho – ou fazendo bico. Mais de 40 milhões de brasileiros estão sem proteção trabalhista e previdenciária”, criticou, lembrando ainda a inflação desenfreada, que eleva os preços dos combustíveis, gás de cozinha e alimentos, aumentando a miséria e impedindo o desenvolvimento do país.

“O Brasil voltou ao Mapa da Fome. Mais da metade dos lares estão com algum grau de insegurança alimentar, ou seja, mais de 116 milhões de pessoas não têm acesso pleno a comida, disse, considerando este o legado de três anos e meio do governo Bolsonaro..

“Bolsonaro promove o desmonte do estado, ataca as instituições, a soberania nacional e a democracia. Estes quatro meses que faltam para as eleições vão decidir os próximos 40 anos de nosso país. Temos que levar uma mensagem ao povo brasileiro para derrotar Bolsonaro e reconstruir o Brasil”, completou, ressaltando a importância das brigadas digitais e dos comitês populares como instrumentos para combater as milícias digitais e as fake news.

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