Terça, 07 Junho 2022 08:24

Conferência Nacional começa nesta sexta (10) com desafios de renovar CCT e garantir direitos

Além de preservar conquistas com a renovação da Convenção e acordos coletivos, categoria precisa eleger governo popular para reconstruir o Brasil
VITÓRIA ESTÁ NA LUTA COLETIVA - O presidente do Sindicato do Rio José Ferreira e a vice, Kátia Branco: a unidade e mobilização da categoria é o único caminho para garantir o êxito da campanha salarial e a recuperação econômica e social do país, elegendo um governo comprometido com os trabalhadores VITÓRIA ESTÁ NA LUTA COLETIVA - O presidente do Sindicato do Rio José Ferreira e a vice, Kátia Branco: a unidade e mobilização da categoria é o único caminho para garantir o êxito da campanha salarial e a recuperação econômica e social do país, elegendo um governo comprometido com os trabalhadores

A Campanha Nacional dos bancários e bancárias 2022 começa oficialmente nesta sexta, sábado e domingo (dias 10,11 e 12 de junho), com a Conferência Nacional da ca- tegoria, em São Paulo. Em funçãodo crescimento das variantes dacovid-19 e para garantir uma participação maior em nível nacional, a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do RamoFinanceiro) optou por um formato híbrido – presencial e através dos meios digitais. Os congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal estão confirmados de quarta a sexta (8, 9 e 10), também na capital paulista. Já o do BNDES
será na terça (7), exclusivamente por meio virtual, através da plataforma Zoom, das 19h às 21h. Encontro Nacional dos Bancários de Bancos Privados ocorrerá nos dias 9 e 10 de junho, também em São Paulo.

Grandes desafios 

O ano de 2022 será marcado como um dos mais decisivos não apenas para o futuro da categoria, mas tamConferência Nacional começa nesta sexta (10) com desafios de renovar CCT e garantir direitos Além de preservar conquistas com a renovação da Convenção e acordos coletivos, a categoria precisa eleger um governo popular para reconstruir o Brasil

Os bancários vão lutar pela renovação da CCT e dos Acordos Coletivos dos bancos, a fim de
preservar conquistas históricas, já que este ano a atual CCT deixa de valer a partir do dia 1º de agosto, em função do fim da chamada ultratividade criada pela reforma trabalhista no governo Michel Temer e mantida
por Jair Bolsonaro. Será necessário incluir também novas conquistas, como direitos para quem permanecer em home office, a retomada de protocolos mais rígidos contra a covid-19, devido ao crescimento das variantes do vírus no Brasil, bem como a assistência de saúde e psicológica aos funcionários para os casos de sequelas da doença. A defesa dos bancos públicos para enfrentar o projeto de privatizações do ministro da Economia Paulo Guedes também está entre as prioridades.

Eleições na pauta 

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, falou dos desafios em um ano decisivo para a categoria, demais trabalhadores e o Brasil.
“Este é um ano atípico. Precisamos garantir a renovação da Convenção e dos acordos coletivos para preservar direitos e acrescentar itens, como o da defesa de garantias para o home office e proteger a categoria das variantes e sequelas da covid, mas também dialogar com a categoria a respeito das eleições 2022. Há questões que não pode- mos conquistar apenas na mesa de negociação, mas passam pela necessidade de mudança de modelo econômico, elegendo candidatos compromissados com as reivindicações da classe trabalhadora. Nossa vitória está, como sempre esteve, na luta coletiva”, explica.

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