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Na segunda-feira (6) foi criado o Comitê de Luta dos Bancários do Rio de Janeiro, no auditório do Sindicato. Já existem mais de 200 comitês deste tipo, organizados em outras categorias, em vários bairros e comunidades da periferia. Este é o primeiro da categoria no estado do Rio.
O objetivo é dialogar com a sociedade sobre a necessidade de mudar o país, para tirá-lo do fundo do poço em que foi jogado pelo governo Bolsonaro, o que, na avaliação de seus criadores e participantes, só será possível com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência e de uma grande bancada de deputados e senadores que tornem possível esta mudança e de Marcelo Freixo para o governo do estado.

Pré-candidatos presentes

Participaram do evento, também, pré-candidatos dos partidos de oposição, entre eles os bancários Reimont, vereador pelo PT e funcionário do Banco do Brasil, Paulo Matileti da Caixa Econômica, o deputado federal Wadhi Damous e a deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdob).

Plenária na ABI

No dia 13 (segunda-feira), às 18 horas, haverá uma plenária na Associação Brasileira de Imprensa (ABI) da qual participarão todos os Comitês de Luta do Rio de Janeiro. O objetivo é definir um trabalho conjunto, já apontando um grande Dia de Luta, com “L” de Lula, com atividades e debate com a população em vários locais, no dia 25 de junho.

Bancários na vanguarda

O presidente do Sindicato, José Ferreira, frisou que os bancários sempre estiveram à frente das grandes lutas da sociedade, como o fim da ditadura, as diretas-já, a volta da democracia, contra o neoliberalismo e o corte de direitos e não poderiam deixar de fazer o mesmo neste momento importante para derrotar o governo Bolsonaro que investe noite e dia contra os direitos dos trabalhadores, entregando as riquezas do Brasil, aumentando a miséria, o desemprego e a fome.
“A categoria estará, através dos Comitês de Luta Bancário, como este primeiro que estamos criando hoje, participando deste debate sobre a necessidade de mudança nestas eleições. É preciso acreditar na esperança e eleger Lula para preservar os direitos dos bancários e demais trabalhadores, impedir as privatizações das empresas públicas, entre elas a Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil”, afirmou.

Retirada de direitos

Adriana Nalesso, presidenta da Federação Estadual das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ), lembrou que desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Roussef o que se tem visto são seguidos ataques aos direitos dos trabalhadores, primeiro com Michel Temer e agora com Bolsonaro. “Estamos sendo submetidos a um enorme retrocesso, a começar pelo corte de direitos trabalhistas e previdenciários, com milhões de desempregados, inflação e aumento da miséria. É preciso derrotar este governo e, para isto, é preciso ampliar o debate com a sociedade, através dos Comitês de Luta, sobre a necessidade de reconstruir o país o que só poderá ser feito elegendo Lula presidente”, afirmou.