Carlos Vasconcellos

 Imprensa SeebRio

As centrais sindicais realizaram neste domingo, 1º de Maio, em comemoração ao Dia do Trabalhador, protestos contra o alto preços dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha, a explosão inflacionária, desemprego e perda de renda das famílias agravados pela gestão desastrosa da economia em mais de três anos do governo Bolsonaro. Os sindicalistas criticaram também a política de retirada de direitos e os ataques à democracia. 

Houve atos Públicos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras regiões do país. No Rio, o protesto aconteceu no Aterro do Flamengo. 

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro José Ferreira culpou o governo Bolsonaro pela tragédia econômica e social do país e criticou a péssima gestão do Palácio do Planalto na crise sanitária da Pandemia, que matou mais de 600 mil pessoas.

"O governo Bolsonaro é responsável por uma das mais graves crises econômicas da história do Brasil e pelo retorno do país ao mapa da fome. Os projetos deste governo são sempre para retirar direitos do trabalhador e seu descaso, incompetência e negacionismo durante a pandemia mataram milhares de vidas", disse durante o ato. O sindicalista defendeu a eleição de Lula para unir e pacificar o Brasil e derrotar a extrema direita. 

No bairro do Pacaembu, em São Paulo, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, também disse que é preciso reconstruir o país e considera que só Lula pode derrotar Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano. 

Os números da crise

A prévia para a inflação de abril dão a ideia da gravidade da crise, com a expectativa do mais alto índice do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) desde que teve início a medição histórica, em 1995. O governo, através do Banco Central, não consegue controlar a alta dos preços nem mesmo elevando os juros básicos (Selic). O Brasil tem hoje os maiores juros do mundo, superado apenas pela Rússia, que sofre pesadas sanções econômicas dos EUA e Europa em função da guerra na Ucrânia.

Outro dado que revela o desastre econômico do governo Bolsonaro é a perda do poder de compra dos brasileiros. O Brasil tem hoje o segundo menor salário mínimo das Américasventre as nações capitalists,, superando apenas a Venezuela. 

O presidente Lula marcou presença no ato na capital paulista. Em breve, você confere aqui em nosso site a mensagem do ex-presidente para a classe trabalhadora, no protesto organizado pelas centrais sindicais.