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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O que o ex-presidente Lula tanto dizia e o PT reclamava acaba de ter o respaldo do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas): o ex-juiz Sergio Moro foi parcial no julgamento dos processos contra o Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato.
“Esta é mais uma derrota contra as arbitrariedades, parcialidade e injustiças de Moro contra o Lula, agora com reconhecimento internacional. Isto mostra que Lula foi preso injustamente e que tudo não passou de uma articulação política, inclusive para atender a interesses econômicos estrangeiros, de tirar Lula da eleição de 2018 e abrir caminho para a extrema-direita ultraliberal que, como estamos vendo, está destruindo não apenas o estado brasileiro, mas toda a economia do país”, disse o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Ronald Carvalhosa.
Moro sem credibilidade
O órgão concluiu ainda que os direitos políticos de Lula foram violados em 2018, quando ele foi impedido de disputar as eleições. A decisão vem após seis anos de análise em Genebra e como o Brasil ratifica os tratados internacionais, o país tem a obrigação moral de seguir a recomendação do Comitê da ONU.
“As decisões do STF - Supremo Tribunal Federal - e de organismos internacionais em relação à parcialidade de Moro no julgamento do ex-presidente estão derrubando a credibilidade do ex-juiz junto à opinião pública, tanto assim que os partidos políticos estão negando sua ambição de se candidatar a um cargo público e ele já fala em desistir da política. E esta decisão da ONU, assim como as do STF, derrubam o argumento da extrema-direita de que Lula é um candidato condenado pela Justiça e confirmam que os processos de Moro foram todos irregulares”, acrescenta Carvalhosa.