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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Foto: Mayara Alves
Imprensa SeebRio
Atos em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), nesta quinta-feira, 7 de abril, marcaram no Brasil o Dia Mundial da Saúde. No Rio de Janeiro houve manifestação pela manhã em frente ao Hospital Antônio Pedro, em Niterói e um protesto às 15 horas junto ao terreno baldio onde funcionava o Hospital Central do Iaserj, criminosamente demolido pelo ex-governador Sérgio Cabral Filho.
Mas a principal manifestação aconteceu em frente ao prédio do Ministério e da Secretaria Estadual de Saúde, na Rua México 128, Centro do Rio. Depois de um ato público do qual participaram parlamentares, servidores e dirigentes de sindicatos dos profissionais da área, entre eles o Sindsprev/RJ, Sindicato dos Médicos, Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem, além dos conselhos de categorias, os manifestantes seguiram em passeata pelas ruas do Centro até a Cinelândia.
SUS é de toda a sociedade
O fortalecimento do SUS, cuja importância se tornou ainda mais evidente na pandemia do novo coronavírus foi a principal reivindicação. Os protestos exigiram o fim do desmonte que a saúde pública vem sofrendo há décadas, uma saúde pública digna para todos e o fim da precarização do trabalho. A diretora do Sindsprev/RJ Maria Ivone Suppo lembrou que o SUS é do povo e que não pode ser desmantelado e entregue a organizações sociais e outras formas de privatização que só visam beneficiar grupos privados.
A dirigente frisou que o prefeito do Rio e o de Niterói, vêm seguindo o receituário neoliberal, ampliando o desmonte das unidades, tal como fazem os governos Bolsonaro e Cláudio Castro. Acrescentou que para alcançar seus objetivos a luta para manter a saúde pública e fazê-la voltar a ser de qualidade tem que contar com a participação de todos os profissionais das três esferas (federal, estadual e municipal) mas também da população.
As manifestações foram organizadas pelo Fórum Estadual de Saúde. Em nota oficial o Fórum frisou que em meio a uma pandemia mundial, que apenas no Brasil chegou a mais de 600 mil óbitos, a nossa esperança teve um único nome: SUS. “E, como parte do SUS, foi o esforço incansável de trabalhadoras e trabalhadores da saúde – muitos dos quais com vínculos de trabalho precários – que possibilitou que muitas pessoas pudessem retornar aos seus lares com saúde”, lembra o documento.
A nota acrescentou ainda: “Mas, este sistema público de saúde sofre de um subfinanciamento histórico, privatizações e, a cada dia, novos cortes orçamentários. Por isso, defender a saúde significa defender o SUS. No dia 7 de abril o Fórum de Saúde/RJ convida todos para reafirmar a defesa da saúde pública e dos investimentos com fins à garantia da qualidade dos serviços e das condições de trabalho”.