Quarta, 09 Março 2022 19:13
COMBO DA MORTE DE BOLSONARO

Caetano Veloso lidera artistas e entidades contra projetos que ameaçam índios e o meio ambiente

Protesto em Brasília tem participação também de entidades de trabalhadores, ambientalistas e centrais sindicais
EM DEFESA DA VIDA -  Caetano Veloso (E) no Senado: artistas e movimentos sociais unidos na luta em defesa dos índios e do meio ambiente EM DEFESA DA VIDA - Caetano Veloso (E) no Senado: artistas e movimentos sociais unidos na luta em defesa dos índios e do meio ambiente

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Caetano Veloso e vários artistas, entre eles Maria Gadú, Seu Jorge, Nando Reis, Lázaro Ramos, Bela Gil, Cristiane Torloni, Letícia Sabatella, entre outros, se reuniram nesta quarta-feira (9), em Brasília, para um protesto contra projetos de leis pautados pelo governo Bolsonaro que ameaças as reservas indígenas e o meio ambiente. A mobilização, que conta com a participação de várias entidades, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Greenpeace Brasil, UNE (União Nacional dos Estudantes ), Articulação dos Povos Indígenas (APIB) e a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), entre outras, luta para impedir a aprovação pelo Congresso Nacional do chamado “Combo da Morte”. Entre os projetos do governo estão o PL 2.159, que trata do licenciamento ambiental; o PL 2.633 e o PL 510, sobre grilagem de terras públicas; o PL 490, sobre o Marco Temporal para terras indígenas; o PL 191, do garimpo em terras indígenas e o PL 6.299, que ficou conhecido como “PL do Veneno” e que revoga a atual Lei de Agrotóxicos.

A ideia do protesto, realizado na Esplanada dos Ministérios, foi do cantor e compositor Caetano Veloso, e reúne milhares de pessoas. Antes da manifestação, alguns artistas conversaram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e com os ministros Luís Roberto Barroso e Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). No Senado, apenas Caetano Veloso falou em nome dos artistas e entidades civis e entregou um documento reivindicando que os projetos de lei sejam votados apenas quando estiverem "alinhados com a ciência".

A diretora da Secretaria do Meio Ambiente do Sindicato dos Bancários do Rio, Cida Cruz, avaliou a importância do ato público na capital federal.

“É importantíssimo a união de artistas com a sociedade civil, entidades ambientalistas, trabalhadores e centrais sindicais neste momento em que o meio ambiente está sendo destruído, os índios e as populações das florestas assassinados. Todos temos que somar nesta luta em defesa da vida. E o governo Bolsonaro insiste na destruição da natureza e da vida”, disse.

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