EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Publicado: 23 Fevereiro, 2022 - 13h56 | Última modificação: 23 Fevereiro, 2022 - 14h04
Escrito por: Maurício Angelo, do Observatório da Mineração
Apenas nos últimos cinco anos, as mineradoras Vale, Anglo American, Belo Sun, Potássio do Brasil, Mineração Taboca e Mamoré (ambas do Grupo Minsur), Glencore, AngloGold Ashanti e Rio Tinto receberam USD 54 bilhões em financiamento do Brasil e do exterior. Considerando a cotação atual do dólar em cerca de R$ 5, o montante chega a R$ 270 bilhões de reais.
Entre os financiadores, destaque para as americanas BlackRock, Citigroup e Vanguard, e as brasileiras Previ, Bradesco e Caixa.
O relatório “Cumplicidade na Destruição IV - Como mineradoras e investidores internacionais contribuem para a violação dos direitos indígenas e ameaçam o futuro da Amazônia”, que contou com texto e pesquisa do Observatório da Mineração, foi lançado hoje pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Amazon Watch.
O documento também mostra que mineradoras como Vale, Anglo American e Belo Sun mantêm interesses em territórios indígenas, apesar de dizerem o contrário. Juntas, as mineradoras investigadas possuem 225 requerimentos minerários ativos com sobreposição em 34 Terras Indígenas - uma área que corresponde a 5,7 mil quilômetros quadrados - ou mais de três vezes a cidade de Brasília ou de Londres.
Leia a íntegra da matéria e confira o relatório inédito no site do Observatório da Mineração.