Em ofício enviado em 1º de fevereiro ao secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, a diretoria do Sindicato ofereceu o espaço da Sede Campestre, em Jacarepaguá, para a vacinação contra o novo coronavírus. A decisão foi tomada diante do aumento brutal dos casos de contaminação no estado do Rio e em todo o país, sobretudo pela variante Ômicrom, de mais rápida transmissão, podendo ser letal no caso de não vacinados e integrantes do grupo de risco com comorbidades.
A presidenta em exercício do Sindicato, Kátia Branco, explicou que a decisão foi tomada por sugestão do Grupo de Trabalho da entidade. O GT é formado pelos diretores das Secretarias de Saúde, Edelson Figueiredo; Políticas Sociais, Robson Santos; e Administração, Alexandre Batista, e foi criado para receber denúncias sobre descumprimento dos protocolos de prevenção contra a doença e cobrar dos bancos que respeitem estas normas, além de promover políticas gerais de proteção da categoria.
“A ideia inicial de ceder as instalações da Sede Campestre foi possibilitar às bancárias e bancários que não podem levar seus filhos para vacinação nos dias úteis, que o fizessem nos fins de semana. Mas, diante da disparada de casos, decidimos oferecer o espaço, que é amplo, também à população para vacinação da faixa etária de cinco a 11 anos, ajudando, desta forma, a ampliar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19”, explicou a dirigente.
“Estamos atravessando um momento muito grave com uma terceira onda da Covid-19, sendo mais do que necessário estarmos todos juntos para garantir a vacinação mais rápida possível a um contingente maior de crianças”, acrescentou.