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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprendsa SeebRio
O Brasil continua despencando no ranking mundial das economias com a tragédia política do governo Bolsonaro e o modelo econômico ultraliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes que aprofundam ainda mais a crise.
De acordo com levantamento da Austin Rating, com projeções do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, o país cairá para o 13º lugar no ranking das maiores potências econômicas, uma colocação abaixo de 2020, ano em que perdemos três posições em relação a 2019. No governo Dilma Rousseff (PT), quando a crise começou a atingir o Brasil, o país era a 9ª economia do planeta. Além disso, o maior volume, em trilhão de dólares, ocorreu em 2011, o segundo ano do mandato de Dilma, com US$ 2,604. No governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o país repetiu o feito de 1995 e alcançou a sétima colocação, em 2010, posição mantida até 2014.
Política recessiva
A Austin levou em conta estimativas do Banco Central para chegar à riqueza acumulada do Brasil e do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Os números desastrosos da economia, que geram mais desemprego e miséria, mostram que a queda não é apenas causada pela pandemia da Covid-19, mas a situação é agravada pelos arroubos do presidente Bolsonaro contra a democracia e as instituições, a sua campanha pessoal nas redes sociais e em declarações à imprensa contra a vacina e a política recessiva e de arrocho salarial de Guedes. A renda média dos brasileiros caiu em um ano 11,4% e chegou a R$2.444 em janeiro, a menor em dez anos (desde 2012). Sem o poder de consumo das famílias, com elevação da inflação e dos juros, não há como a economia brasileira crescer.
Conforme as projeções, o Brasil termina este ano com US$ 1,595 trilhão produzido entre bens e serviços, pouco acima do US$ 1,445 trilhão de 2020, mas abaixo do US$ 1,878 trilhão de 2019, antes da pandemia de Covid-19.
Os números confirmam que este modelo econômico rentista que domina o país há décadas está esgotado e não apresenta saída para a recessão, tanto que a década de 2012 a 2022 deverá ser a pior da história do Brasil.