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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A pressão das manifestações fez com que o Banco do Brasil aceitasse receber a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) no último dia 28. O objetivo da CEBB era negociar medidas emergenciais a serem postas em prática neste momento de disparada dos casos de contaminações pelo novo coronavírus. Mas o que se viu foi o BB fazer um verdadeiro teatro, colocando em prática a política da ‘enrolação’ não respondendo ao rol de medidas apresentadas, mesmo com a explosão de novos casos inclusive com internações de funcionários em UTI.
Com este comportamento, continua expondo os funcionários à covid-19, seguindo a orientação do governo federal, seu maior acionista individual, a mesma passada à Caixa Econômica Federal. O objetivo seria ignorar o aumento do risco à vida dos funcionários devido à disparada da variante Ômicrom para manter o funcionamento normal, inclusive com cobrança de metas, como se o Brasil e o mundo não vivessem uma situação de crise pandêmica aguda.
O coordenador da CEBB, João Fukunaga, também condenou a postura do banco. “É um absurdo, na altura dos acontecimentos, que ainda seja necessário sentar com o BB para fazer exigências óbvias pela segurança dos trabalhadores”, criticou. Diante desta postura irresponsável, a CEBB decidiu, em reunião logo após o encontro, intensificar os protestos em todo o país, como aconteceu no último dia 27, Dia Nacional de Luta.
Medidas emergenciais
Entre as medidas entregues pela CEBB com exigência de resposta urgente, mas que o BB disse só poder responder, após decisão de sua diretoria, estão: 1) cobrança de passaporte vacinal; 2) redução do horário de atendimento nas agências; 3) limitação de entrada dos clientes nas agências; 4) responsabilização de quem não use máscara e para o gestor que não orientar; 5) e para quem insistir em permanecer no local do trabalho com sintomas ou positivado; 6) teletrabalho para locais de grande aglomeração e todos dos grupos de risco; 7) fechamento de agências para sanitização e não apenas higienização; 8) fixação de critérios para o fechamento das agências em caso de falta de funcionário; e, 9) testagem de casos suspeitos.