O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro comemorou na segunda-feira, 17 de janeiro, seus 92 anos. E a categoria tem muito a comemorar nesta história quase secular de dedicação e luta em defesa da categoria e de todos os trabalhadores.

Ato público

O Sindicato comemorou o aniversário com um ato em frete à sede da entidade, na Avenida Presidente Vargas. “É muito importante ressaltar que nossas conquistas estão vinculadas à participação da categoria no Sindicato, entre elas, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a única com alcance nacional. Hoje, mais do que nunca, precisamos desta unidade para derrotarmos esta conjuntura de ataques aos direitos trabalhistas e à democracia”, disse a presidenta em exercício do Sindicato Kátia Branco. A sindicalista ressaltou que a atividade não foi realizada com visitas às agências como medida preventiva ao novo surto da variante da Covid-19. Ao final da manifestação teve distribuição de salgadinhos para a população.

Uma história de conquistas

• Jornada de seis horas (1933)
• Anuênio, salário profissional, gratificação e data-base (1961)
• Extinção de trabalho aos sábados (1963)
• Luta contra o golpe militar e pela democracia (1964)
• Fundação da CUT (1983)
• Campanha pelas Diretas Já (1983/1984)
• Empregados da Caixa são incluídos como bancários (1985)
• Unificação do piso salarial e impeachment de Collor (1991)
• Assinada a primeira CCT (1992)
• Vale-alimentação e refeição (1994)
• Primeira categoria a conquistar a PLR (1995)
• Incluída na CCT cláusula da Igualdade de Oportunidades (2000)
• Campanha unificada em bancos públicos e privados (2003)
• Aumento real de salário (de 2003 até hoje)
• 13ª cesta alimentação e adicional da PLR (2007)
• Licença-maternidade de 180 dias (2009)
• Proibição de divulgação de ranking de metas (2011)
• Bolsas CPA-10 e CPA-20 (2014)
• Licença paternidade ampliada para 20 dias (2016)
• Primeira CCT válida por 2 anos para preservação de
direitos (2018)
• Manutenção do acordo de dois anos para garantir direitos (2020)
• Inicia a luta para defender a vida dos bancários na pandemia