“O Sindicato vai exigir dos bancos a volta das medidas de prevenção do início da pandemia, em função da gravidade do momento, além de fazer uma campanha de denúncia dos prejuízos causados à categoria bancária pelo retorno precipitado ao trabalho presencial”. A informação é da presidenta em exercício do Sindicato, Kátia Branco, e foi dada logo após o assunto ser discutido na diretoria executiva da entidade, em reunião nesta segunda-feira (10/1).

Listou entre as medidas, a volta do rodízio de bancários no presencial, o controle do acesso, o fornecimento de equipamentos, como máscaras, álcool gel, face shield, sanitização das dependências sempre que houver um caso suspeito, a

fastamento imediato de quem apresentar sintomas e dos que tiverem contato com ele. Além da medição de temperatura de clientes e usuários e da volta ao home office dos bancários com comorbidades.
O Sindicato vai também modificar o seu funcionamento para reduzir o número de pessoas em seu ambiente. Para isto, vai diminuir, inicialmente, o atendimento na sede para de 10 às 15 horas. O virtual será das 10 às 16 horas.. Em ofício enviado à Fenaban, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ), cobrou, além destes mecanismos de prevenção, a redução do horário de atendimento e a diminuição do fluxo de pessoas para mitigar o risco de infecção. “Adotando tais procedimentos, os bancos estarão contribuindo de forma responsável pela segurança e saúde dos funcionários, clientes e usuários dos serviços, assim como, para a diminuição do surto epidemiológico”, afirma o documento, assinado pela presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso.