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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
“Precisamos retomar o nosso caminho. Lutar contra as normas da reforma trabalhista e a terceirização. Temos ainda a batalha contra a terceirização dos Call Centers. Precisamos ficar atentos às eleições desse ano. Eleger políticos engajados nas pautas dos trabalhadores e retomar os nossos direitos”. O alerta foi feito por Marcos Vicente, diretor do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE), numa referência à necessidade de barrar o processo de terceirização de setores inteiros do Santander.
Apesar de lucros recordes o banco vem fazendo aqui o caminho inverso do que acontece em sua sede na Espanha. No dia 1º de janeiro, transferiu todos os funcionários da área de tecnologia para a F1RST, uma empresa do próprio conglomerado. Com esta manobra, transformou bancários em terceirizados retirando deles os direitos contidos na Convenção Coletiva de Trabalho negociada entre o movimento sindical bancário e a Fenaban.
Em 2021, a Espanha, país de origem do Santander, implantou uma ampla reforma trabalhista visando combater o desemprego, e que estabeleceu uma série de dispositivos. O principal é acabar com os contratos temporários, que já atingem 26% dos contratos de trabalho. Para as empresas de terceirização de serviços, passa a ser obrigatório que o valor dos salários seja definido a partir das normas coletivas aplicáveis às empresas que contratam as terceirizadas.