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Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Folha de SP
O Ministério da Defesa, responsável pelas Forças Armadas, gastou em 2020 cerca de meio milhão de reais com itens alimentícios de luxo, como picanha, filé mignon, camarão, bacalhau e salmão, além de bebidas alcoólicas, como vinho e destilados. O problema é que o dinheiro público gasto com a cara gastronomia deveriam ser utilizados no combate à Covid-19, segundo denúncia publicada pelo jornal Folha de SP. A irregularidade foi constatada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) cuja a apuração feita na compra de alimentos nobres desde 2017, custou R$535 mil aos cofres públicos.
Segundo o TCU, o dinheiro fazia parte da ação orçamentária para o Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública no combate ao coronavírus.
O relatório do TCU diz que “além de não servir à finalidade a que se destina, a contratação desse tipo de insumo fere o princípio da moralidade previsto no art. 37 da Constituição Federal de 1988, o qual está diretamente relacionado à integridade nas compras públicas”.
O Ministério da Defesa divulgou nota informou que os militares atuaram no combate à pandemia e que relatório apontando os gastos é “preliminar” e que será “ainda apreciado por ministros do Tribunal de Contas da União, no qual a pasta já apresentou os devidos esclarecimentos”.