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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Imprensa SeebRio
Informações do site da CUT
A equipe econômica do governo Bolsonaro, comandada pelo ministro da Economia Paulo Guedes está otimista e projeta uma redução da inflação em 2022. O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos) divulgou nota discordando das projeções oficiais do Palácio do Planalto e acredita que a situação dos preços no ano que vem não serão positivas para a população. A ausência de políticas públicas, a incerteza internacional, pressões represadas o calendário eleitoral são alguns dos fatores que dificultarão a queda nos resultados calculados pelo IPCA e INPC. A prévia para janeiro, no encerramento de 2021 mostrou a taxa elevada, atingindo dois dígitos: 10,42%, o maior índice em seis anos.
Juros agravam recessão
A nota técnica critica a resposta do governo à pressão inflacionária elevando ainda mais os juros, que são os maiores do planeta. De março a dezembro a Selic saltou de 2% a 9,25% ao ano. O Dieese destaca que a elevação de cada ponto percentual na taxa básica de juros “transfere dezenas de bilhões especialmente aos bancos e grandes fundos de pensão nacionais e estrangeiros, detentores privados dos títulos públicos".
O preço dos alimentos foi impactado pela alta da energia elétrica, dos combustíveis e importação de insumos, agravado pela crise cambial. A moeda brasileira, o real, é a terceira no mundo que mais desvaloriza.
De maio a novembro, a energia elétrica subiu 26,9% e o gás de cozinha, 20,6%, respondendo por quase um quarto da variação da inflação.
Confira, na íntegra, a nota técnica do Dieese, clicando no link abaixo:
https://www.dieese.org.br/notatecnica/2021/notaTec264InflacaoConflitoDistributivo.html