Segunda, 13 Dezembro 2021 12:25

Saiba como ajudar na Campanha de solidariedade Natal Sem Fome apoiada pela CUT

Iniciativa do MST com apoio da CUT, centrais e entidades filiadas visa arrecadar mantimentos e recursos financeiros para montagem de cestas de alimentos a serem doadas a famílias em situação de vulnerabilidade

A proximidade das celebrações de fim de ano e o agravamento da crise social exige que nossas ações de solidariedade sejam intensificadas. Começou nesta sexta-feira (10) a “Campanha Natal Sem Fome: cultivando a solidariedade”, que visa arrecadar recursos financeiros e alimentos para distribuição às famílias em situação de insegurança alimentar e suprir as cozinhas comunitárias e marmitas solidárias que atendem a população de rua e desempregados.

A campanha, que segue até o dia 6 de janeiro, tem apoio da CUT e das demais centrais sindicais e é impulsionada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). É aberta e precisa da solidariedade de todos e todas nós, com doação de alimentos ou contribuições financeiras.

Para Carmen Foro, Secretária Geral da CUT, “nesses tempos em que temos um governo que não olha para o seu povo, que deixa milhões de pessoas passando fome – são quase 20 milhões – e nada faz para retomar o crescimento do país com geração de emprego e renda, é a solidariedade dos trabalhadores o único instrumento para salvar vidas e proporcionar um fim de ano com um mínimo de dignidade”.

E a dirigente reforça a convocação a todos e todas para ajudar na campanha; “ qualquer alimento e qualquer pequena quantia que cada um de nós pudermos doar terá uma grande valor e fará a diferença para quem precisa”.

Sindicatos e movimentos sociais de todo o país já estão trabalhando para arrecadar alimentos para distribuição. Além de depósitos e transferências bancárias para a conta da campanha na Caixa Econômica Federal, é possível também contribuir por meio do PIX.

E qualquer quantia é válida para ajudar. Veja os dados abaixo.

Caixa Federal
Agência 1231
Conta Corrente 2260-1 – operação 03
CNPJ 11.586+301/0001-65
PIX: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Além dos sindicatos também há outros pontos de arrecadação já coletando alimentos não perecíveis. Veja a relação na página do MST –  clique aqui.

A partir das arrecadações serão montadas cestas com alimentos. A intenção é que essas cestas possam ter a quantidade para o consumo de uma família de quatro pessoas por um mês. A prioridade é, além de pessoas em situação de rua e cozinhas comunitárias nas periferias, atender ocupações urbanas de famílias desempregadas e comunidades indígenas. Os sindicatos e movimentos populares vão garantir o trabalho de transporte e distribuição às comunidades.

Movimento sindical “junto ao povo e pelo povo”

A solidariedade do povo brasileiro com quem mais precisa tem sido instrumento essencial para resolver a fome de muitas famílias que desde o golpe de 2016 contra a ex- presidenta Dilma Rousseff, vem sendo penalizadas com o agravamento da crise econômica que, junto com os ataques constantes aos direitos pelos governos de Michel temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) têm de enfrentar o desemprego, a fome e a miséria.

Não bastasse a tragédia da fome e da falta de emprego e renda que deixa quase 20 milhões de brasileiros em situação e desespero por não ter o que comer, nas últimas semanas, intensificarem-se as ameaças de despejo de famílias em ocupações no campo e na cidade.

Por isso, a CUT, centrais sindicais e movimentos sociais unem forças e estão engajadas na campanha. A força-tarefa da CUT envolve todas as entidades filiadas e segue os seguintes passos:

Organização e articulação das estaduais e entidades para realizar as ações de solidariedade;

Planejamento e arrecadação de recursos com esforços concentrados na semana de 13 a 17 de dezembro, vésperas do recesso natalino;

Aquisição e distribuição dos alimentos – a partir dos recursos arrecadados, adquirir produtos da agricultura familiar para posterior distribuição às famílias e cozinhas comunitárias e população em situação de rua.

Veja o vídeo da campanha

 

 

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha

 

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