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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Brasil vive, nos últimos anos, uma conjuntura política de ameaça à democracia, às instituições e ao estado democrático de direito e de intolerância racial, de gênero, credo e opção sexual. Para muitos pesquisadores das áreas humanas, na verdade estes setores da sociedade sempre existiram, só que agora, incentivados pelo poder de comunicação das redes sociais, ”saíram do armário” e foram para as ruas. Em função desta realidade, mais do que nunca, é muito importante que toda a sociedade participe dos debates sobre os direitos humanos, cujo dia internacional é comemorado nesta sexta-feira, 10 de dezembro.
“Não há direitos humanos se não houver uma democracia sólida, uma sociedade justa e com igualdade de oportunidades e um desenvolvimento sustentável que distribua a renda e promova a qualidade de vida para todos”, afirma o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar.
Participação da categoria
Liberdade, vida, segurança e dignidade. Estes são os direitos que formam a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, apresentada e proclamada durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948, que em seus 30 artigos, defende a garantia de direitos fundamentais para todas as pessoas, como educação, saúde, moradia e alimentação adequadas, cultura, informação, respeito, não-discriminação e liberdade.
“É importante que todos os bancários e bancárias participem de debates e reflexões sobre os direitos humanos. No Brasil, estes direitos foram transformados por parte da sociedade, em lógicas preconceituosas e intolerantes relacionados a “defender bandidos”, como se a marginalização não fosse um produto da própria desigualdade social e discriminação racial”, disse Robson Santos, diretor de Políticas Sociais do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.
A presidenta em exercício do Sindicato Kátia Branco destacou a importância de todos os brasileiros e brasileiras defenderem a democracia e os direitos humanos. “Quando um presidente da República, como Jair Bolsonaro se orgulha de atacar a democracia e as instituições democráticas e exalta a ditadura e a tortura, se opondo aos direitos humanos, é porque o Brasil vai muito mal e a sociedade precisa reagir contra este retrocesso”, disse.
A data também marca o encerramento dos 21 Dias de Ativismo, que faz parte da agenda mundial de combate à violência contra mulheres.