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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Informações do site da Contraf-CUT
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) anunciou que irá realizar o seu 6º Congresso Nacional nos dias 1º, 2 e 3 de abril de 2022. A decisão foi tomada em reunião da entidade que aconteceu nesta quinta-feira, 9 de dezembro. O encontro foi realizado em formato híbrido, parte presencial e por meio digital para cumprimento das normas de segurança sanitária.
Eixos de debates
A reunião definiu ainda os três eixos para os debates do congresso: Defesa e ampliação de direitos; Defesa do Brasil, da democracia, da soberania nacional e das reformas que queremos e Organização sindical do ramo financeiro.
“Estes pontos definidos hoje serão debatidos pelas federações e sindicatos filiados à Contraf-CUT em suas respectivas bases sindicais. No nosso Congresso Nacional compartilharemos as reflexões trazidas das bases e aprofundaremos o debate para definirmos o plano de luta da próxima gestão”, explicou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. A sindicalista lembra também que o evento será um plano de luta para os próximos quatro anos e diz respeito a atuação da categoria bancária referente aos rumos que poderão ser tomados pelo país.
Os eixos que serão discutidos no encontro se desdobram em diversos pontos de interesse dos bancários e bancárias, como, por exemplo, o eixo sobre Defesa e ampliação de direitos, onde as discussões devem girar em tordo da Campanha Nacional, regulamentação do teletrabalho, acompanhamento e tratamento das sequelas da Covid-19 e acompanhamento da tramitação no Congresso Nacional de proposições de interesse de toda a classe trabalhadora, especialmente das categorias que formam o ramo financeiro.
Eleições 2022 e 2024
A participação dos trabalhadores e, em especial dos bancários e demais profissionais do ramo financeiro, nos rumos políticos do país também está na pauta do congresso, focando as eleições de 2022 e 2024. Serão debatidos os nomes colocados para a disputa à Presidência da República, a necessidade da eleição de um presidente que tenha um projeto democrático e popular e de combate às desigualdades. Para os demais cargos eletivos, que sejam eleitos candidatos comprometidos com a classe trabalhadora e com o projeto de país defendido pela Contraf-CUT, pelo movimento sindical e pela classe trabalhadora, bem como com a defesa das empresas e bancos públicos, do SUS (Sistema Único de Saúde) e de uma reforma tributária que permita a distribuição de renda e a redução da desigualdade social.
No terceiro eixo, o ponto central vai estar em torno da representação de todos os trabalhadores do ramo financeiro e da construção do macrossetor de serviços da CUT.