Segunda, 06 Dezembro 2021 19:06
DIREITO INTOCÁVEL

Descanso remunerado no sábado e domingo é sagrado para os bancários

Pressão dos sindicatos consegue retirar de pauta projeto que permitiria trabalho de bancários em finais de semana, mas a luta continua
CONQUISTA HISTÓRICA A presidenta em exercício do Sindicato Kátia Branco lembra que a mobilização da categoria precisa continuar na defesa do descanso remunerado dos finais de semana CONQUISTA HISTÓRICA A presidenta em exercício do Sindicato Kátia Branco lembra que a mobilização da categoria precisa continuar na defesa do descanso remunerado dos finais de semana

A pressão dos sindicatos impediu mais um ataque do Governo Bolsonaro aos direitos da categoria bancária. O Projeto de Lei 1043/2019, que obriga a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos, entraria em votação na Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados na quinta-feira, 2 de dezembro. No entanto, o movimento sindical conseguiu, junto aos parlamentares de oposição, retirar a proposta da pauta.
“Mais uma vez, mostramos a importância dos sindicatos na vida do trabalhador e conseguimos o apoio dos deputados de oposição ao governo para preservar esta conquista histórica dos bancários e bancárias, que é a jornada de seis horas de segunda à sexta-feira, permitindo o descanso nos finais de semana”, disse a presidenta em exercício do Sindicato do Rio, Kátia Branco.
O relatório do deputado Fabio Ramalho (MDB/MG), que faz parte da base governista, dava parecer favorável à aprovação do projeto, que obriga a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos, mas graças às articulações dos sindicalistas com os deputados oposicionistas a categoria conseguiu a vitória, pelo menos por enquanto.

Pressione os deputados

A vitória dos bancários com a retirada do projeto da pauta de votações é apenas parcial. Para mostrar a sua discordância em relação ao PL 1043/2019 basta acessar, em nosso site, a enquete da Câmara dos Deputados, se cadastrar e clicar em ‘discordo totalmente’. Os bancários podem ainda mandar e-mails e ligar para o relator do projeto, deputado Fabio Ramalho (MDB/MG), mostrando a insatisfação da categoria em relação à proposta.

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