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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Uma pesquisa apresentada durante a 23ª Conferência Nacional dos Bancários, em setembro deste ano, realizada em parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp), apresentou dados sobre um problema que preocupa muito a categoria bancária: as sequelas da Covid-19. A falta de apoio começa ainda durante o estágio de infecção do trabalhador: do total de entrevistados, 31,2% dos bancários responderam que o banco não lhe proveu assistência durante a infecção e 41,8% disseram que os bancos não disponibilizaram testes para o coronavírus. E aproximadamente 25% disseram ter contraído Covid-19 e quase nenhum teve o reconhecimento da relação do contágio com o trabalho, seja pela empresa, seja pelo INSS
Cobranças continuam
Quando o bancário, recuperado, retorna ao trabalho, os bancos fazem cobranças sem levar em consideração as condições de saúde do bancário acometido pelas sequelas do vírus.
“Não dá para os bancos continuarem tratando como se tudo estivesse normal após seus empregados se recuperarem dos sintomas do vírus e fazerem cobranças de um trabalhador que teve sua memória e concentração, por exemplo, afetadas pela Covid. É preciso dar toda a assistência médica e psicológica para estes trabalhadores”, disse Edelson Figueiredo, secretário de Saúde do Sindicato.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem feito seguidos alertas de que as sequelas da doença podem surgir meses após a infecção