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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, na segunda-feira (25), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a Mesa temática de Saúde.
Foi debatido o retorno ao trabalho presencial que está sendo negociado banco a banco. O movimento sindical pediu uma orientação geral e defende, inclusive, um padrão nos protocolos de prevenção à Covid-19.
O Sindicato critica o retorno precipitado ao trabalho presencial e considera que a volta deveria ocorrer apenas com pelo menos 70% da população brasileira completamente imunizada (uma ou duas doses), conforme orientam os sanitaristas.
Outra preocupação apontada no encontro é a situação de funcionários do grupo de risco que estão sendo pressionados a voltar ao trabalho: “Defendemos que tenham prioridade para continuar em home office, minimizando assim os riscos de reinfecção”, alertou Mauro Salles, coordenador do coletivo nacional de saúde da categoria.
Sindicalistas e representantes dos bancos se comprometeram ainda a fazer pressão em todas as esferas de governo para continuar obrigando o uso de máscaras, como importante medida de prevenção da contaminação do novo coronavírus.
Metas adoecem
Voltaram à mesa de negociação também temas relevantes que foram discutidos antes da pandemia, como o fim das metas abusivas, do assédio moral e do adoecimento na categoria, além da garantia do tratamento para os trabalhadores que ficaram doentes por conta das ações dos bancos.
“A situação da pressão por metas e do assédio moral chegou a níveis insuportáveis, nos bancos públicos e privados. A categoria está adoecendo. É preciso proteger a saúde dos bancários”, comentou a presidenta em exercício do Sindicato do Rio Kátia Branco.