Sábado, 02 Outubro 2021 16:00
BASTA! FORA!

Brasileiros protestam contra inflação, fome e desemprego e pelo impeachment de Bolsonaro

Manifestações em todo o país unem diversas correntes partidárias para defender a democracia e protestar contra o genocídio do governo na pandemia

escalão do governo, que havia encomendado a vacina indiana Covaxin com preços 1.000% mais caras.

Avenida Paulista

Em São Paulo, uma multidão se reuniu na Avenida Paulista na altura do MASP (Museu de Arte de São Paulo). O ex-prefeito da capital e provável candidato ao governo do estado Fernando Haddad (PT) e o também candidato ao governo estadual, Guilherme Boulos (PSOL) participaram dos protestos, além de lideranças de diversos partidos e dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM). O governador João Dória (PSDB) não teria marcado presença alegando estar numa convenção de seu partido. A presença de diversas lideranças confirma que há uma frente ampla em defesa do impeachment de Bolsonaro, apesar das disputas eleitorais e divergências ideológicas para 2022.

Houve protestos também em Salvador, João Pessoa, Recife, Maceió, Fortaleza, São Luís, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre, entre outras capitais e em 306 cidades.  

As centrais sindicais, como CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública participaram, de forma unitária, da organização dos atos públicos nacionais.

Teve protesto também fora do país, como na Alemanha, França e Portugal, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, Espanha, Holanda, Itália, Porto Rico, Reino Unido, Suíça. 

O presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira, a vice Kátia Branco e a presidenta da nova Federa RJ, Adriana Nalesso participaram da manifestação no Centro da cidade O presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira, a vice Kátia Branco e a presidenta da nova Federa RJ, Adriana Nalesso participaram da manifestação no Centro da cidade Foto: Nando Neves

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

Milhares de pessoas foram às ruas de todo o país neste sábado, 2 de outubro, para protestar contra a política econômica do ministro da Economia Paulo Guedes e o descaso do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pelas quase 600 mil mortes pela Covid-19. Os manifestantes culpam o governo pela explosão dos preços dos alimentos, gasolina, gás de cozinha e energia elétrica e aprofundamento da recessão, que resultou em mais de 14 milhões de desempregados, seis milhões de desalentados e metade da população que trabalha no mercado informal, sem nenhum direito trabalhista.   

As manifestações acontecem em diversas capitais e outros municípios de 20 estados e o Distrito Federal. Lideranças de nove partidos assinaram o pedido de impeachment de Bolsonaro: PSOL, PCdoB, PT, PDT, PSD, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade. Os atos públicos tiveram a adesão de pelo menos 20 legendas partidárias.

Passeata no Rio

No Rio de Janeiro, os protestos tiveram a concentração na Candelária, às 10h,  com  caminhada pela Avenida Rio Branco até o Palco da Democracia, na Cinelândia. Foi uma das maiores manifestações do país. 

Integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do sindicato da categoria levaram botijões de gás infláveis gigantes em protestos contra o alto preço dos combustíveis. Marcelo Freixo (PSB), provável candidato a governador do Rio, também marcou presença na manifestação, além de lideranças como as deputadas federais Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdoB), Paulo Ramos (PDT) e os vereadores Lindbergh Farias (PT) e Reymont (PT).

Bancários na luta

A categoria bancária, mais uma vez, honrou sua história de lutas e esteve presente nas manifestações. O presidente do Sindicato do Rio José Ferreira destacou que não faltam motivos para os bancários protestarem.

“Além das mazelas nos campos econômico e sanitário, que afetam todo o povo brasileiro, os bancários e bancárias têm sido afetados diretamente pela política de retiradas de direitos deste governo genocida, como os projetos que atacam a jornada da categoria, a tentativa de extinção dos tíquetes refeição e alimentação e as demissões em massa nos bancos”, disse.  

Corrupção e mortes

Faixas culpavam Bolsonaro por milhares de mortes da Covid-19 que poderiam ter sido evitadas. Em agosto do ano passado, a Pfizer ofereceu 70 milhões de doses da vacina, mas o Ministério da Saúde não respondeu a nenhum dos 30 emails enviados pela fabricante das vacinas. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) provou que não foi somente por negacionismo do presidente brasileiro que as vacinas atrasaram, mas por corrupção no alto

escalão do governo, que havia encomendado a vacina indiana Covaxin com preços 1.000% mais caras.

Avenida Paulista

Em São Paulo, uma multidão se reuniu na Avenida Paulista na altura do MASP (Museu de Arte de São Paulo). O ex-prefeito da capital e provável candidato ao governo do estado Fernando Haddad (PT) e o também candidato ao governo estadual, Guilherme Boulos (PSOL) participaram dos protestos, além de lideranças de diversos partidos e dos presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM). O governador João Dória (PSDB) não teria marcado presença alegando estar numa convenção de seu partido. A presença de diversas lideranças confirma que há uma frente ampla em defesa do impeachment de Bolsonaro, apesar das disputas eleitorais e divergências ideológicas para 2022.

Houve protestos também em Salvador, João Pessoa, Recife, Maceió, Fortaleza, São Luís, Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre, entre outras capitais e em 306 cidades.  

As centrais sindicais, como CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública participaram, de forma unitária, da organização dos atos públicos nacionais.

Teve protesto também fora do país, como na Alemanha, França e Portugal, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, Espanha, Holanda, Itália, Porto Rico, Reino Unido, Suíça. 

Mídia