Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

A 23ª Conferência Nacional dos Bancários começa nesta sexta-feira, 3 de setembro e continua no sábado (4/9). A abertura solene está prevista para começar às 17h30, logo após a votação do Regimento Interno. O evento promete ser um dos mais importantes da história da categoria, numa das mais difíceis conjunturas políticas e econômicas enfrentadas pelos trabalhadores brasileiros. É será no primeiro dia do encontro, por volta das 19 horas, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da conferência, no painel “Ó Brasil que queremos”, falando da atual crise econômica, social e sanitária do país e das perspectivas de superação da atual situação vivida pelo povo brasileiro, de inflação galopante, mais de 14 milhões de desempregados, crescimento do mercado informal e da miséria e mais de 580 mil mortos pela Covid-19.

A abertura solene está prevista para começar 17h30.

Teletrabalho e Covid-19

No sábado, às 9h05 serão apresentados os resultados das pesquisas feitas pela Contraf-CUT  (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) sobre teletrabalho e  Covid-19, com análise dos economistas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) Gustavo Carvazan e Vivian Machado, além de Mauro Salles, Secretário de Saúde da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

Economia e política

Às 11h30 será a vez do painel “Qual o sistema financeiro o Brasil precisa?”, com os economistas Ladislau Dowbor e Fernanda de Freitas Feil. Na parte da tarde, os debates sobre o tema “Brasil sem desigualdades”: às 14h, participam Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no Governo Dilma Rousseff e Maria Regina Paiva Duarte, presidente do Instituto Justiça Fiscal e, às 15h, Gleise Hoffman, presidenta nacional do PT e Guilherme Boulos (PSOL), além de um representante do PCdoB, ainda não confirmado.

O evento fecha com a aprovação das propostas, resoluções e moções da Conferência.