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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O prefeito do Rio Eduardo Paes teria dado um tremendo ‘piti’, reclamando do Centro da cidade vazio em função da Covid-19 e teria cobrado do presidente Bolsonaro o retorno ao trabalho presencial nas estatais, como Petrobras, BNDES, Caixa Econômica Federal e Eletrobras. E disse ainda que “um dos motivos do esvaziamento na região é o sistema home-office praticado pelas empresas públicas e de capital misto, de responsabilidade do governo federal”.
“Eu vejo o presidente Bolsonaro sempre se posicionando a favor do trabalho presencial, então faça o que defende nas empresas públicas”, reclamou durante o evento “Rio em Frente”, organizado pela Fecomércio-RJ (Federação Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro).
E a vacina dos bancários?
Causou estranheza o fato de o prefeito cobrar o retorno ao trabalho presencial num momento em que a capital fluminense vive um momento crítico, com o crescimento de casos da Covid-19 e a preocupação de especialistas com a variante delta do vírus na cidade. A rede da capital do estado opera próximo ao limite, com 95% dos leitos de UTI ocupados.
“O prefeito faz um discurso para agradar ao empresariado que defende o trabalho presencial normal sem o mínimo de consideração para com o risco de vida a que são expostos os trabalhadores nos transportes públicos e nos locais de trabalho. Se tem tanta pressa, Eduardo Paes já deveria ter iniciado a imunização de bancários e empregados dos correios, que após muita pressão do movimento sindical, conseguiram a prioridade na vacinação pelo Ministério da Saúde, por serem considerados serviços essenciais”, critica o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio, Ronald Carvalhosa.