Terça, 24 Agosto 2021 16:53

Câmara dos Vereadores fará plenária sobre os cinco anos do golpe que derrubou Dilma

Evento será realizado no próximo dia 30 de agosto, segunda-feira e será transmitido no canal do Youtube

Carlos Vasconcellos

Imprensa SeebRio

 

O vereador Lindbergh Farias (PT) realiza na próxima segunda-feira, dia 30 de agosto, uma plenária para lembrar os cinco anos do golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff. O evento, que começará às 19 horas, será híbrido, de forma presencial no plenário da Câmara dos Vereadores, mas, em função da pandemia da Covid-19, será também transmitido pelo canal do Youtube do parlamento carioca.

Vida do povo piorou

O objetivo do evento é debater com a sociedade os motivos do impeachment de Dilma, que abriu caminho para as chamadas reformas trabalhista e previdenciária, que representaram um dos maiores ataques aos direitos dos trabalhadores na história do país. E o projeto continua: Bolsonaro quer impor nova retirada de direitos através da Medida Provisória 1045/2021, uma verdadeira reforma trabalhista, criando regras que extinguem conquistas como o 13º salário, férias remuneradas e a contribuição do empregador para a previdência de seus empregados.

“Ficou evidente que o golpe foi financiado por grandes empresários e banqueiros para atacar os direitos trabalhistas e elevar os lucros das empresas. O movimento contou com o apoio de parte da classe média e chega a ser inacreditável que um dos argumentos usados para o golpe, na época, era o preço dos combustíveis e a crise econômica. Passada parte das reformas de Temer e Bolsonaro, que continuam a todo vapor, a situação é infinitamente pior para todos os trabalhadores, inclusive para a classe média. A plenária é muito importante para o povo se perguntar: valeu à pena? E a resposta está na indignação nas ruas: claro que não. O resultado são os 15 milhões de desempregados, mais seis milhões de desalentados, metade da mão de obra no mercado informal e o preço dos alimentos, combustíveis e gás de cozinha nas alturas”, avalia José Ferreira, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio. 

Mídia