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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Um novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas foi divulgado no dia 9 de agosto. O documento prevê que a temperatura global da superfície terrestre continue aumentando até pelo menos meados deste século, considerando todos os cenários de emissões. Até o fim do século 21 poderá ocorrer um aquecimento global acima de 1,5 ° C e 2 ° C, a menos que haja reduções profundas nas emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa nas próximas décadas.
O desmatamento da floresta Amazônica, incentivado pelo governo Bolsonaro (veja o vídeo sobre o assunto em nosso site www.bancarisorio.org.br), é um dos principais causadores do aquecimento global. A derrubada de milhões de quilômetros quadrados de floresta, durante o atual governo, tem provocado mais desequilíbrio ambiental, não apenas com mais seca e inundações no Brasil, como em vários outros países do mundo, além do derretimento das geleiras e aumento do nível do mar.
Lucro acima do meio-ambiente
José Ferreira, presidente do Sindicato, ressaltou que as medidas adotadas ao longo do governo Bolsonaro por Ricardo Salles (ex-ministro do Meio Ambiente) atenderam às demandas do agronegócio que tem colocado o lucro acima do desenvolvimento sustentável, “por isso merece toda a nossa energia e luta no combate à essa política insana”. A diretora da Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato, Cida Cruz, acrescentou que no Brasil vivemos o drama de assistir cotidianamente à destruição de nossas reservas naturais. “O governo Bolsonaro retrocedeu em todos esforços para um desenvolvimento com sustentação ambiental. Precisamos nos unir e lutar contra a política imposta por esse governo de destruição da Natureza”, afirmou. Acrescentou que o relatório sugere que esta década é a última chance para que sejam adotadas medidas urgentes para limitar o aumento da temperatura. Acrescentou que se falharmos essa meta ficará fora de alcance e as consequências serão catastróficas atingindo cidades e populações do mundo inteiro. “Os trabalhadores precisam se conscientizar dessa realidade de interferir, mobilizando para mudanças de mentalidade no sentido de pressionar empresas e governos por uma transição energética inclusiva e respeitosa ao meio ambiente”, afirmou.