EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A I Conferência dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro, realizada no último sábado (14), por meio virtual, aprovou as resoluções que expressam as principais preocupações da categoria bancária (confira no quadro) que serão levadas para a 23ª Conferência Nacional, que será realizada dias 3 e 4 de setembro (sexta e sábado), também por videoconferência.
As propostas serão encaminhadas pelo Comando Nacional dos Bancários à mesa de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Reivindicações importantes
A presidenta da Federa/RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro), Adriana Nalesso, lembrou que este ano não haverá negociação relativa à Convenção Coletiva de Trabalho, já que a CCT, assinada em 2020, vai vigorar até 2022 . Há, no entanto, reivindicações importantes, algumas delas urgentes, que não podem esperar para serem tratadas com os bancos. Na plenária final da conferência foi eleita uma delegação de 122 bancários que representarão a categoria bancária que trabalha no estado, na Conferência Nacional.
O presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira, ressaltou que da delegação, 40% são mulheres e 60% homens, o que representa um avanço. Mas destacou que o objetivo é chegar à paridade. Foi, ainda, aprovada uma moção de repúdio a práticas antissindicais do Santander.
Principais resoluções aprovadas
• Unificar padrões dos protocolos e medidas de prevenção à Covid-19
• Garantia no emprego
• Defesa dos bancos públicos
• Plano de previdência complementar para todos os bancários;
• Garantias dos direitos no Teletrabalho
• Defesa dos bancos públicos e combate às privatizações
• Defesa dos fundos de pensão e sistemas de saúde dos bancários
• Apoio ao movimento Fora Bolsonaro
• Participação nas mobilizações nacionais do dia 18 de agosto, contra a PEC 32
• Participação nos protestos de 7 de setembro, pelo impeachment de Jair Bolsonaro.