Segunda, 09 Agosto 2021 12:33

O emprego bancário vai acabar?

Encontros e congressos nacionais aprovam estratégias de luta para enfrentar redução de mão de obra, impactos de novas tecnologias e privatizações

A semana passada e o final de semana foram marcados pelos encontros e congressos dos trabalhadores de bancos privados e públicos. Os eventos realizados por meio digital se deram ante a mais dura conjuntura política, econômica e sanitária da história do país.

E é neste contexto, que ban­cários do Bradesco, Itaú, Santander, Banco Mercantil do Brasil, Caixa Econômica Fe­­deral, BNDES, Banco da Ama­zônia, Banco do Nordeste e outros debateram os ataques do Governo Bolsonaro à categoria, aos demais trabalhadores e aprovaram propostas de estratégias de luta em defesa da vida; proteção dos empregos e direitos; o desafio da redução de bancários em função dos bancos digitais e fintechs e a contratação de empregados de outras categorias, com salários mais baixos e trabalho ainda mais precário, sem a cobertura da Convenção Coletiva de Trabalho; melhores condições de saúde e de trabalho para todos, com fim das metas abusivas e do assédio moral, inclusive para quem está em teletrabalho.
E, nos bancos públicos, os bancários enfrentam também os ataques aos fundos de pensão e aos sistemas de saúde dos funcionários de estatais, além do projeto de privatização do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.

O “Fora, Bolsonaro” foi uma unanimidade nos encontros para o enfrentamento aos ataques dos direitos dos trabalhadores. Como a história já demonstrou, só a unidade e a mobilização da categoria poderão garantir a vitória dos bancários. Os próximos passos da campanha, serão a Conferência Estadual, neste sábado, dia 14 de agosto, e a 23ª Conferência Nacional nos dias 3 e 4 de setembro.

Se a categoria se mobilizar, não vai


não. Participe da campanha nacional

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