Terça, 27 Julho 2021 19:48

Bancários elegem em assembleia a Comissão de Ética do Sindicato

Eleição dá mais transparência à gestão sindical Eleição dá mais transparência à gestão sindical

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Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Prevista no Estatuto do Sindicato, a Comissão de Conduta e Ética da entidade foi eleita em assembleia bancária nesta terça-feira, 27 de julho, de forma virtual, por 96 votos, de um total de 97 bancários participantes. Houve apenas uma abstenção. Sua missão é fiscalizar a diretoria do Sindicato durante o mandato que se iniciou em 29 de maio, podendo ser acionada para investigar casos de desvio de conduta.

O presidente do Sindicato, José Ferreira, destacou a importância da Comissão. “Sua função é fundamental e visa dar ainda mais transparência à gestão sindical”, explicou.

Como prevê o estatuto, da Comissão de Ética não podem participar membros da atual gestão da entidade. Os eleitos são: Vaniza Schuch e Murilo da Silva, aposentados do Banco do Brasil; Marco Antônio Mota, aposentado do Santander; Nilson Varone, ex-bancário do Banerj, aposentado do Itaú; e Thiago de Almeida, empregado da Caixa Econômica Federal.

Encontros bancários

A presidenta da Federação Estadual dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Federa-RJ), Adriana Nalesso, ressaltou a importância da participação da categoria bancária nos encontros por banco: os de bancos privados, no dia 29 de julho; e os de bancos públicos, no sábado, 31. Todos a serem realizados de forma virtual, em função da covid-19. As inscrições devem ser feitas no site e redes sociais do Sindicato.

A dirigente lembrou que este ano não haverá negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), já que a atual tem validade até 2022. Mas ressaltou que há muitas negociações cujo resultado depende da mobilização e da luta da categoria. Entre estas as relacionadas à regulamentação das normas de trabalho durante a pandemia da covid-19 e os acordos específicos de teletrabalho. Além da organização de lutas mais gerais, como contra as demissões, por novas contratações e em defesa dos bancos públicos.

A assembleia terminou com um coro de fora Bolsonaro.

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