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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Olyntho Contente
Foto: Nando Neves
Imprensa SeebRio
O Sindicato participou de uma passeata pelo impeachment de Bolsonaro, nesta terça-feira (13/7). A manifestação saiu da Candelária, às 17 horas. Antes, diretores da entidade participaram de um dia de mobilizações em defesa do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, em agências do Centro da Cidade (clique aqui para saber mais).
A passeata, no final da tarde, foi convocada por centenas de entidades que formam o movimento Fora Bolsonaro. A manifestação tinha como principal reivindicação o afastamento definitivo do presidente, tanto pelas mortes causadas pelo boicote feito por ele à vacinação e às medidas de proteção, quanto pela corrupção na compra dos imunizantes, como foi descoberto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Genocídio. Teve também como finalidade convocar a população para os protestos pelo impeachment que acontecerão no próximo dia 24 de julho, em todo o país.
Corrupção e genocídio
Investigado pela CPI do Genocídio sobre ações e omissões que causaram o aumento sem precedentes do número de mortes pela covid-19, Bolsonaro passou a ser investigado, também, por corrupção. Há fortes evidências, documentos e testemunhos, inclusive de ex-aliados, de que o presidente participava, ou pelo menos tinha conhecimento, da existência de um esquema de superfaturamento e cobrança de propinas para a assinatura de contratos de fornecimento de vacinas, assinados por empresas privadas que intermediavam a transação, representando os laboratórios fabricantes dos imunizantes.
Como os protestos nacionais anteriores, os marcados para o próximo dia 24 exigirão a punição de Bolsonaro por este esquema de corrupção, pelas mais de 500 mil mortes, das quais, segundo estudos de universidades, cerca de 400 mil poderiam ter sido evitadas se o governo federal não tivesse boicotado as medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a não realização de aglomerações e a contratação de vacinas. Os protestos são também contra a política econômica de cortes de verbas para os serviços prestados à população, como saúde e educação; contra as reformas que tiram direitos, como a administrativa, que tramita no Congresso Nacional, e as privatizações; pelo fim do desemprego e pelo pagamento de auxílio-emergencial no valor mínimo de R$ 600.