Segunda, 12 Julho 2021 22:47
SE É PÚBLICO É PARA TODOS

Privatizações ameaçam empregos nos bancos públicos

Sindicato vai percorrer nesta terça (13), agências do BB e da Caixa para convocar categoria para protestos do dia 24 de julho pelo impeachment de Bolsonaro@

Esta terça-feira, dia 13 de julho, é Dia de Mobilização em Defesa do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, atividade organizada pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Pela manhã, de 10 horas ao meio-dia, haverá concentrações nas agências da Avenida Rio Branco e um ato principal nos fundos da Igreja da Candelária, no mesmo horário.

Contra a privatização

A manifestação vai também servir de convocação da categoria para o terceiro dia de protestos pelo impeachment de Bolsonaro, marcado para 24 deste mês, em todo o país. A do Rio de Janeiro, capital, será no Monumento a Zumbi dos Palmares.
O diretor da Secretaria de Trabalho de Base do Sindicato, Rodrigo da Silva, frisou que nesta pandemia ficou mais uma vez comprovada a importância de se ter empresas públicas fortes, atuando em defesa da população. “É sobretudo por este motivo que estamos promovendo este ato em defesa dos bancos públicos, que têm um papel importantíssimo para a nossa economia, como outras empresas, também ameaçadas de privatização, como os Correios e a Eletrobrás, que vêm sendo atacadas por este governo entreguista e genocida de Jair Bolsonaro”, lembrou.

Bolsonaro prepara privatização

Os dois bancos públicos passam por um duro desmonte, imposto pelo governo Bolsonaro, que os prepara para a privatização. Este processo visa enxugar a estrutura física e de pessoal, tanto da CEF, quanto do BB, para tornar a venda mais barata. A privatização é um compromisso de Bolsonaro assumido com os bancos privados nacionais e estrangeiros para ampliar seus lucros.
Terá impacto negativo para todo o país, pois BB e CEF são financiadores do desenvolvimento econômico e social brasileiro, investindo, muitas das vezes, em setores que não dão retorno imediato, coisa que os bancos privados nunca fizeram, pois visam o lucro imediato. Do desmonte fazem parte reestruturações, com fechamento de postos de trabalho, agências e prédios; centralização de setores inteiros; corte de funções; e a privatização fatiada. A privatização é uma ameaça real aos empregos dos bancários do setor público.

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