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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Fonte: Contraf-CUT
O Comando Nacional dos Bancários lançou nesta quarta-feira (7) uma pesquisa sobre as sequelas da Covid-19 na categoria bancária. A pesquisa, em parceria com a Unicamp (Universidade de Campinas), será respondida por bancários que foram acometidos pela doença. Os participantes da pesquisa irão preencher um questionário online descrevendo os sintomas e possíveis sequelas que tiveram mesmo após a cura.
O objetivo do estudo é mapear a saúde do trabalhador e dar elementos para pensar a política de saúde para a categoria e a população. Os dados fornecidos pelos entrevistados serão todos mantidos em sigilo para não expor os trabalhadores.
Rápido e seguro
Os bancários levarão, em média, cerca de dez minutos para preencher o questionário. É fácil, rápido e seguro. Somente dados totalizados é que serão divulgados. Basicamente serão levantados sintomas tanto na fase mais branda da doença como na mais rigorosa. Bancários que foram acometidos duas vezes pela Covid-19 também terão perguntas específicas para responder.
“Com os dados do resultado da pesquisa em mãos, o movimento sindical terá elementos concretos para negociar com os bancos nas questões de saúde e o resultado será apresentado na Conferência Nacional dos Bancários deste ano. Os bancários e bancárias podem ficar tranquilos que ninguém terá seus dados expostos e o sigilo será garantido”, explica o secretário de Saúde do Sindicato dos Bancários do Rio, Edelson Figueiredo.
Prioridade na vacinação
A categoria conseguiu uma importante vitória na proteção da vida e da saúde. Após forte campanha nacional, com destaque para as redes sociais, em defesa da inclusão dos bancários e bancárias como prioritárias no Plano Nacional de Imunização do governo federal, em função de serem considerados serviços essenciais.
“Esta conquista reafirma a importância do sindicato na vida dos trabalhadores. Agora nós vamos pressionar para que o Ministério da Saúde defina logo o calendário de vacinação. Infelizmente o governo Bolsonaro demorou a comprar as vacinas, como a Pfizer, que ofereceu 70 milhões de doses no ano passado. Mas a CPI da Covid-19 está revelando que não era apenas em função do negacionismo do presidente da República, mas também por causa de um esquema de corrupção, com propinas e superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin”, critica Edelson.