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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Cansados da incompetência e descaso do governo em relação à pandemia da Covid-19 que já matou mais de 522 mil pessoas e indignados com as denúncias de corrupção na compra de vacina segundo denúncias da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), milhares de brasileiros e brasileiras foram às ruas neste sábado, dia 3 de julho, em pelo menos 22 estados do Brasil e mais o Distrito Federal para protestar contra o governo do presidente Jair Boslonaro.
No Rio, a manifestação, mais uma vez, teve concentração no monumento de Zumbi dos Palmares e seguiu pela Avenida Presidente Vargas até a Candelária, no Centro da cidade.
A passeata ocupou três faixas da via e a maioria dos manifestantes usava máscaras de proteção contra o coronavírus e a todo o momento, os organizadores pediam o distanciamento entre os participantes.
Novas adesões
O ato, convocado por movimentos sociais e centrais sindicais, contou mais uma vez, com a participação de partidos de esquerda, como PT, PSOL, PCdoB e PDT e, pela primeira vez, a mobilização nacional contou com apoio de setores de direita e centro-direita, como o PSDB.
Os manifestantes pediam o impeachment do presidente Bolsonaro, além de mais agilidade na vacinação contra a Covid-19, o auxílio emergencial de R$600 e o fim das privatizações. Movimentos da comunidade negra e LGBTQIA+ também marcaram presença nos protestos.
A categoria bancária honrou a tradição de sua história e participou, denunciando as demissões nos bancos privados e o desmonte que faz parte do projeto privatista dos bancos públicos defendido pelo ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes.
“A indignação contra este governo genocida aumenta a adesão popular a cada manifestação por que o povo brasileiro já percebeu que o país não suportará as mazelas propositais e também frutos da incompetência do presidente Bolsonaro, agravada pelas denúncias de corrupção”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira.
A vice-presidenta da entidade, Kátia Branco, destacou a importância da participação da categoria nos protestos e também criticou o governo federal.
“Bancárias e bancários, mais uma vez, estão nas ruas para protestar contra um governo que sequer deveria existir. Não pode ser considerado natural o fato de um governante que permita, deliberadamente, a morte de mais de meio milhão de pessoas e ainda debocha das vítimas”, destacou.