Quarta, 30 Junho 2021 16:15

Centenas de entidades entregam novo pedido de impeachment de Bolsonaro

Entidades fizeram, na mesma quarta, ato na Alerj para marcar a data da entrega do pedido de afastamento Entidades fizeram, na mesma quarta, ato na Alerj para marcar a data da entrega do pedido de afastamento

Olyntho Contente

Foto: Nando Neves

Imprensa SeebRio

Centenas de entidades e partidos políticos representando os mais variados segmentos da sociedade decidiram entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP AL), um novo pedido de abertura de processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (30/6), às 17 horas. A entrega será antecedida por um ato em frente ao Congresso Nacional. Haverá manifestações simbólicas também em outros estados. Este pedido soma-se a mais de 100 outros entregues ao ex-presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao atual Arthur Lira ( PP AL), todos até agora sem resposta.

O ato do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, foi, pela manhã, nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Foi um ato simbólico, para mostrar o amplo leque de segmentos da sociedade que exigem o afastamento de Bolsonaro da Presidência. Contou com a participação das entidades que compõem a Frente Fora Bolsonaro. Diretores do Sindicato dos Bancários estiveram presentes. O presidente da entidade, José Ferreira, ressaltou a importância da unidade de todas as forças democráticas e da ampliação dos protestos pelo impeachment de Jair Bolsonaro.

Estão previstos grandes atos para este sábado em todo o país pelo impeachment de Bolsonaro. O do Rio de Janeiro terá concentração a partir das 10 horas, em frente ao Monumento a Zumbi dos Palmares. Saiba mais clicando aqui.

O novo pedido acrescenta outro motivo para a abertura do processo de impeachment: o envolvimento do presidente no esquema de superfaturamento de vacinas, no mínimo, por prevaricação, por se recusar a investigar o caso da vacina indiana Covaxin, mesmo tendo recebido denúncia de fraudes, superfaturamento e pressão incomum sobre servidores do Ministério da Saúde.

 

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