Segunda, 28 Junho 2021 21:52

Ex-presidenta do Sindicato é eleita presidente da Federação Estadual dos Bancários

Adriana Nalesso é a presidenta eleita da nova Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro Adriana Nalesso é a presidenta eleita da nova Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro

Em assembleia virtual, na última quinta-feira (24/6), foi fundada a Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Rio de Janeiro. Na ocasião foi aprovado o estatuto e empossados os diretores da entidade que passa a representar a categoria bancária em todo o estado. A primeira presidenta da Federa-RJ é Adriana Nalesso, ex-presidenta do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro. A assembleia aprovou, ainda, a filiação da entidade à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e à CUT.

Luta e resistência

Em seu discurso de posse, Adriana ressaltou a importância da criação da federação neste contexto de extrema dificuldade no país. “O momento, mais do que nunca, é de luta e resistência. O povo brasileiro não merece a situação que está vivendo. Merecemos respeito. É hora de mudança e estamos aqui para isso”, frisou.
Juvândia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, afirmou que a Federação já nasce grande, com sindicatos importantes, sendo fundamental torná-la forte também na atuação política junto à sociedade “pois vivemos um momento de transição e temos que ser os agentes dessas transformações”. A Federa reúne os sindicatos dos Bancários do Rio, Niterói, Teresópolis, Petrópolis, Campos e Sul Fluminense. Sua missão é não só articular essas entidades em torno dos interesses da categoria bancária, inclusive enfrentando os desafios trazidos pelas mudanças tecnológicas, mas também a defender a pluralidade e a democracia tão atacada nos últimos tempos.

Combater o bolsonarismo

Os dirigentes dos sindicatos presentes à assembleia de fundação, ressaltaram ser preciso combater o projeto político bolsonarista que atinge o país. O atual governo foi repudiado e responsabilizado pelas mais de quinhentas mil mortes pela Covid-19, muitas das quais poderiam ter sido evitadas se não houvesse omissão e corrupção. Entre as vítimas estão integrantes da categoria e do movimento sindical que foram homenageados na ocasião.
A diretoria eleita assumiu, tendo como principais compromissos a união de forças e a resistência. Os presidentes dos sindicatos filiados – José Ferreira, do Rio de Janeiro; Jorge Antônio Oliveira, de Niterói; Marcos Alvarenga, de Petrópolis; Claudio Mello, de Teresópolis; Júlio Cesar, do Sul Fluminense; e Rafanele Pereira, de Campos – ressaltaram a importância de esperança em dias melhores, que é renovada com a nova instituição que representa cerca de 40 mil trabalhadores.

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